Um documentário que narra a cultura de resistência e a luta contra o racismo ganha destaque em Franca neste domingo, 10, na praça Carlos Pacheco, localizada em frente à Casa da Cultura e do Artista Francano, na região central da cidade. No local, o público presente poderá conferir a exibição do documentário Sarau Protesto: Quilombo Poético. Carlos de Assumpção, peça-chave para a concretização do projeto, estará presente, por ser uma referência histórica no ativismo negro. Além da exibição do documentário, uma apresentação ao vivo do Sarau Protesto acontecerá na praça.
A força do Sarau Protesto se intensificou em 2016, quando se consolidou como um espaço de expressão e resistência em Franca. O projeto percorre escolas, centros culturais, eventos e comunidades da cidade, promovendo a valorização da cultura afro-brasileira e incentivando a autoafirmação, identidade e resistência.
Criado por Carlos de Assumpção, um ícone da luta pela dignidade do povo negro no Brasil, o projeto atualmente reafirma seu compromisso com a educação antirracista, alinhando-se às Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que incentivam a valorização das culturas afro-brasileira e indígena nas escolas.
O público pode esperar um mergulho profundo de 50 minutos na essência do movimento cultural que conecta arte e educação, apresentando na tela a essência do Sarau Protesto: Quilombo Poético. O filme utiliza uma linguagem poética e sensível, registrando a força das rodas de poesia, onde música, teatro e dança se encontram, fortalecendo a autoestima da população preta e periférica da cidade.
Exposições fotográficas também estarão disponíveis na praça, permitindo aos interessados apreciarem registros dos momentos marcantes das apresentações realizadas ao longo dos anos.