O sonho de ser mãe impulsiona Helena Rodrigues Lemos, de 35 anos, em uma verdadeira corrida contra o tempo. Diagnosticada com endometriose infiltrativa em estágio avançado, a francana enfrenta o desafio de reunir R$ 28 mil para uma cirurgia essencial, que poderá salvar seu útero e manter viva a esperança de engravidar.
“Como toda mulher, eu tenho o sonho de ser mãe, e como não aconteceu, foi o que me motivou a ir procurar outras opiniões, porque eu desconfiava que a causa fosse outra. Achava que poderia ser cisto ou mioma”, disse ela.
Helena sente dores intensas por cólicas há 3 anos. Apesar dos analgésicos e anticoncepcionais, nenhum tratamento foi capaz de resolver o problema. A moradora do Jardim Noêmia estava determinada a descobrir o motivo das dores neste ano. Em julho, o diagnóstico foi de endometriose infiltrativa, que é quando o tecido endometrial [semelhante ao que reveste o útero] cresce fora dele e invade mais de 5 milímetros de profundidade órgãos e tecidos vizinhos.
A paciente buscou uma especialista em endometriose em Ribeirão Preto, a 90 km de Franca. “Fui submetida a uma ressonância para investigar melhor o quadro. Mas, infelizmente, a doutora disse que meu caso se agravou bastante e que seria cirúrgico”. Helena passou por uma nova ressonância, em outra clínica especializada, que confirmou o estágio avançado da doença e que atingiu o intestino, ovário e trompas.
“As opções que eu tenho, segundo a doutora, seriam: continuar sentindo dor a minha vida inteira e ficar tomando remédios paliativos, correndo o risco de ter que retirar esses órgãos, ou fazer uma cirurgia para a retirada dos endométrios, o que resolveria o meu caso e me deixaria livre dessas dores que me incomodam há muito tempo”, disse a francana.
A cirurgia recomendada foi a videolaparoscopia. O procedimento utiliza uma câmera fina e flexível acoplada a uma fonte de luz. Essa câmera é inserida no abdômen da paciente por meio de pequenas incisões na pele, o que permite ao cirurgião visualizar os órgãos. “É muito complexa e delicada, por conta do tempo que perdi com médicos que não tiveram esse entendimento, fazendo com que a endometriose piorasse e, pior ainda, justamente por envolver órgãos”.
Sem convênio de saúde, Helena diz que demorará a liberação da cirurgia pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Como precisa o mais rápido possível, para não correr o risco de perder o útero, ela optou por abrir uma Vakinha virtual para levantar fundos para custear o procedimento na rede particular. Com os descontos da plataforma de arrecadação, a meta da francana é chegar aos R$ 28 mil.
Para doar, basta acessar a Vakinha virtual ao clicar aqui! Quantias também podem ser enviadas pelo pix: 5108262@vakinha.com.br. “Só a cirurgia pode me fazer realizar esse sonho, pois, ela é capaz de fazer com que eu não perca o útero”, finaliza Helena.