20 de dezembro de 2024
OPINIÃO

Contra fatos não há argumentos


| Tempo de leitura: 5 min
Divulgação
André Benassi, ex-prefeito de Jundiaí.

Que Jundiaí é conhecida pela qualidade de vida e pelos índices que retratam o bom e justo investimento com o dinheiro público é um fato notório. Aliás, é conhecida e reconhecida por órgãos que validam o desempenho do Município quando o assunto é governança. E isso não é por acaso. Se avaliarmos alguns rankings e indicadores, a posição de Jundiaí, comparada a outras do mesmo porte, entre 200 e 500 mil habitantes, é um orgulho para quem, de fato, vive e trabalha dentro de seu território.

Vamos aos fatos. Recentemente, o Índice de Governança Municipal (IGM), do Conselho Federal de Administração (CFA), mostrou que Jundiaí lidera o ranking nacional de municípios com mais de 100 mil habitantes. E, mais uma vez, temas como Finanças, Gestão e Desempenho, que consideraram dados relativos às áreas como saúde, educação, planejamento urbano, articulação institucional, gestão fiscal, habitação, recursos humanos e violência, foram essenciais para que a cidade saísse da 3ª posição em 2023 e chegasse à liderança em 2024.

Para quem não vive na cidade, mas gosta de ‘bisbilhotar’ o andamento da Terra da Uva, temos mais números para impressionar. Para que o munícipe se orgulhe ainda mais: pelo segundo ano consecutivo, Jundiaí recebe o Rating brAA+ (duplo A) como município capaz de honrar seus compromissos fiscais e financeiros. E isso não é à toa. A cidade representa 2,1% do PIB estadual (2021), ocupando a 7ª posição no Estado e a 18ª no ranking nacional, o que resulta em autonomia tributária que permite ao município realizar investimentos com recursos próprios. Outros fatores destacados incluem o cumprimento integral dos indicadores da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o baixo passivo contingencial (precatórios) e a obtenção de certificações importantes na gestão previdenciária. Essa validação é feita pela Austin Rating, uma reconhecida instituição nacional que avalia a solidez financeira dos municípios. Jundiaí está atrás apenas da Capital, São Paulo.
Para resumir: o dinheiro investido nos setores primordiais unidos à qualidade de vida dos munícipes é o que reforça e sustenta essa posição.

Vale destacar que esses indicadores fazem parte de ações concretas e visíveis pelos bairros. As obras em andamento, por exemplo, referentes à revitalização de parques públicos, além das construções de praças com espaços para pets, quadras de esportes, iluminações em LED e entregas de equipamentos importantes e essenciais, como o Pronto Atendimento (PA) Ponte São João e a Clínica da Família no mesmo bairro.

E para este ano, além das inúmeras obras já entregues, está prestes a ser inaugurado o Centro Integrado de Emergência e Segurança (CIES), cujo prédio abrigará as sedes da Unidade de Gestão de Segurança Municipal (UGSM), Guarda Municipal, Defesa Civil, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Serviço de Atendimento a Pacientes Especiais e Crônicos (SAEC), além do Centro Integrado de Comando e Controle (CICCOM).

Se os números impressionam quando o assunto é o viés dos investimentos e da matemática, vamos a exemplos práticos. Em 2017, Jundiaí alcançou as metas de universalização de saneamento previstas apenas para 2033, segundo o Novo Marco Legal do Saneamento.

Além disso, de acordo com o Ranking do Saneamento 2024, do Instituto Trata Brasil, Jundiaí está entre as 10 melhores cidades do País em saneamento, considerando municípios do mesmo porte. Com relação ao atendimento, 99,65% da população urbana e rural conta com redes de água e 98,81% com redes de esgoto, sendo que 100% do que é coletado passa por tratamento. Sim, nosso esgoto chega a quase 100% de tratamento.

É importante destacar que, em 2023, por meio da DAE S/A, Jundiaí empenhou R$ 43 milhões na modernização e melhoria da operação de abastecimento, o que envolve a construção de novos reservatórios de água tratada, a implantação de duas novas adutoras e o remanejamento de 21 quilômetros de redes de água. Constantemente, realiza obras que levam água e esgoto às regiões mais distantes, garantindo saúde e qualidade de vida.

Investir é olhar o futuro. Quando se tem saneamento básico universalizado, o que resulta em benefícios diretos e indiretos à população, há redução dos riscos de doenças e, consequentemente, do impacto na saúde pública, sendo um chamariz para a chegada de novas empresas e, com isso, o aumento da geração de empregos.

E se falamos em água, falamos em natureza e mananciais. Não há como separar as duas partes, já que ambas se completam, e isso reflete na escolha das empresas quando o assunto é investimento. Para se ter uma ideia da importância de ambos caminharem juntos, Jundiaí registra 1,3 mil atividades industriais cadastradas, resultando no segundo maior empregador de mão de obra do município.

Mesmo com o abastecimento garantido devido aos 9,3 bilhões de litros de água em sua represa de acumulação, a DAE trabalha no reforço da segurança hídrica, o que envolve a busca por novas fontes de água e a ampliação da estrutura já existente (represa e reservatórios). Vale lembrar que há um estudo para a implantação de um novo sistema de abastecimento para a região do Vetor Oeste. Serão três novas represas e uma Estação de Tratamento de Água, com capacidade para tratar até 370 litros por segundo, além da ampliação da capacidade de armazenamento da represa de Acumulação. Novas obras de saneamento e a redução dos índices de perdas de água também integram o planejamento da empresa.

Em resumo, Jundiaí esteve por quatro vezes consecutivas em 1º lugar no Índice de Governança Municipal (Fonte: Conselho Federal de Administração – IGM/CFA); é a melhor cidade do país para receber investimentos do setor produtivo (Fonte: Financial Times); 1º lugar no ranking “As Melhores Cidades do Brasil 2022” (Fonte: Austin Rating); tricampeã do Prêmio Top Destinos Turísticos na categoria Turismo Rural, em votação popular promovida pela Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo;  7ª posição no ranking estadual de cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil (Fonte: Connected Smart Cities / CSCM – desenvolvido pela Urban System); líder em desenvolvimento sustentável, entre cidades com mais de 200 mil habitantes (Fonte: Instituto Cidades Sustentáveis); segunda em qualidade de vida do Estado de São Paulo e líder em gestão financeira (Fonte: Núcleo de Estudos das Cidades/NEC).

Enfim, conquistando este ano o 7º lugar no Estado no Ranking de Competitividade dos Municípios e em Cidades Inteligentes (Smart Cities), Jundiaí continua sendo o orgulho de seus moradores, que, de fato, vivenciam cada movimentação em seu bairro, rua ou escola. As obras, unidas aos índices de qualidade de vida, mostram que Jundiaí vive sua melhor fase dos últimos anos, e isso ninguém tira dos jundiaienses.

André Benassi, ex-prefeito de Jundiaí.