As Cavalhadas da Franca estão de luto nesta segunda-feira, 14, pela morte do ex-corredor Guilherme Jacintho Rodrigues Alves, aos 42 anos de idade. Internado no hospital São Joaquim/Unimed, ele deixa sua mulher, Manuela, e seu filho, Davi. O grupo não informou a causa do óbito.
Guilherme era engenheiro agrônomo e trabalhava na fazenda de café da família ao lado do pai e dos irmãos. A propriedade está localizada na região rural de Restinga, enquanto sua casa ficava na área urbana do município, a 14 km de Franca.
Para o presidente das Cavalhadas da Franca, Marcus Vinicius Falleiros, foi a perda de um grande amigo, filho e pai, além de um profissional exemplar. “Guilherme era uma pessoa introspectiva, porém, muito diligente em suas colocações. Um cara que sempre fazia as melhores colocações e tinha os melhores posicionamentos, ideias e conversas”.
A ligação do agrônomo com as Cavalhadas começou cedo. Guilherme correu entre 1994 e meados de 2010. Após parar por compromissos profissionais, ele atuou como diretor administrativo do grupo. “Foi um exímio corredor de cavalhadas. Um grande cavaleiro... Foi um dos melhores cavaleiros dos últimos anos”, afirmou Marcus.
As Cavalhadas da Franca ocorrem todos os anos, no mês de agosto, no Parque de Exposições "Fernando Costa", e recriam batalhas históricas do século VII na Europa. O espetáculo reúne cavaleiros montados, divididos em dois grupos: os cristãos, caracterizados em azul, e os mouros, em vermelho. As encenações acontecem na cidade desde 1831.
Seja no campo ou nas cavalhadas, Guilherme será lembrado pelo seu profissionalismo e por ser uma pessoa prestativa com todos à sua volta. Em nota, o grupo comunicou a morte e se despediu do amigo. “Que Deus o receba em Sua infinita misericórdia.”
O corpo foi velado na sala 11 do São Vicente de Paulo, e o sepultamento aconteceu às 16 horas no Cemitério da Saudade, no Centro de Franca.