Os vereadores de Miguelópolis aprovaram aumento dos seus salários a partir de 1º de janeiro de 2025, início do novo mandato.
Dos 11 parlamentares da atual legislatura, apenas um foi reeleito e poderá se beneficiar do reajuste. Cinco deles concorreram para o cargo legislativo, sendo que apenas Rogerinho da Saúde (PSB) foi reeleito.
Outros dois buscaram a cadeira de prefeito, e saíram derrotados do pleito. Ângela da Saúde (PP) foi eleita vice-prefeita na chapa encabeçada por Júlio Enfermeiro (PSB).
A Câmara Municipal aprovou a proposta no dia 4 de outubro, na semana que antecedeu o 1º turno das Eleições de 2024. O projeto de lei, que também reajusta os salários do prefeito e do vice-prefeito, foi oficialmente publicado no Diário Oficial do Município nesta segunda-feira, 8.
O prefeito Dr. Naim (PSDB) está em seu segundo mandato consecutivo e, por essa razão, não pôde disputar a reeleição. O vice-prefeito João Pedro (PSD) disputou o Executivo em 2024, mas perdeu. Já na Câmara Municipal, Rogerinho da Saúde (PSB) foi o único a ser reeleito, com 363 votos, o que representa 3,06% da votação válida.
Os três salários brutos subirão 24,7% a partir do próximo ano. Para o prefeito, passará dos atuais R$ 27.006,78 para R$ 33.680,15, enquanto, para o vice-prefeito, de R$ 13.503,39 para R$ 16.840,07. Já para os vereadores, saltará de R$ 6.164,05 para R$ 7.687,18. Os valores em vigência foram extraídos do Portal da Transparência.
Não é a primeira vez que o projeto tramita em Miguelópolis. Em novembro de 2023, a Câmara Municipal votou o reajuste salarial em regime de urgência. Após a indignação da população, o Legislativo voltou atrás e revogou a decisão. Na época, o município de 20 mil habitantes havia decretado situação de emergência financeira por 90 dias.
O então presidente da Câmara, Dagoberto Sales Silva (MDB), justificou que o projeto de aumento "se deu pelo fato de que o subsídio dos vereadores está sem qualquer reajuste há mais de 8 anos".