O mês de setembro ficou marcado por ser um dos mais quentes do ano na região de Franca. Os focos de incêndio foram registrados em 18 cidades. Morro Agudo e Ituverava lideram o ranking, com 50 focos cada uma. Ao todo, somaram-se 355 focos de incêndio em toda a região.
O mês de outubro começou com temperaturas elevadas, levando a Defesa Civil a emitir um novo alerta sobre os riscos à saúde e meio ambiente para o início do mês.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Franca, as áreas mais afetadas da região em setembro foram as de preservação ambiental, plantações de cana, cafezais e regiões de difícil acesso. Além dos fogos cruzados que incentivavam o crescimento das chamas e intensificavam as áreas atingidas.
Nos últimos dias, não houve muitos chamados, sendo apenas um de grande proporção, que causou a interdição da rodovia Cândido Portinari (SP-334), na segunda-feira, 30, chegando a Pedregulho, a 41,9 km de Franca. Confira as cidades que tiveram focos de incêndio em setembro:
Em todo o Estado de São Paulo, foram registrados mais de 5 mil focos de incêndio. Além das áreas rurais, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), os biomas mais atingidos no estado foram a Mata Atlântica, com 1.587 incêndios, e o Cerrado, com 935 focos.
Segundo a Defesa Civil de São Paulo, há risco elevado de queimadas até pelo menos esta quarta-feira, dia 2, pois as temperaturas em determinadas regiões do estado podem chegar a 40°C e a Umidade Relativa do Ar (URA) pode atingir 10% em algumas áreas. Em Franca, Barretos e Ribeirão Preto, os termômetros podem registrar temperaturas máximas de 39°C, com URA abaixo de 10%.
Com o risco elevado de queimadas e a previsão de tempo quente e seco, são recomendados cuidados com a saúde, como hidratação constante e proteção solar. A prática de atividades físicas ao ar livre deve ser evitada nos horários mais críticos do dia, e é recomendada a utilização de soro nos olhos e no nariz.
A Defesa Civil do Estado, em colaboração com as Defesas Civis Municipais, implementa diversas medidas preventivas, incluindo vistorias nas áreas mais vulneráveis às queimadas, a construção de aceiros e o reforço nas campanhas de conscientização voltadas à população.