27 de setembro de 2024
NAS ALTURAS

Franca bate recorde de calor em 2024 com 35,6ºC; chove no sábado

Por Pedro Baccelli | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Brunas Góis/GCN
Céu visto do pontilhão Dona Quita, que liga a avenida Major Nicácio, em Franca

Franca registrou a maior temperatura de 2024 ao atingir 35,6ºC nesta terça-feira, 24, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Esse foi o terceiro dia seguido que a máxima subiu na cidade. Até então, o recorde em vigência era dos 34,9ºC do dia 6 de setembro. 

A temperatura superou a média climatológica de 32ºC esperada para setembro. Por outro lado, a máxima segue abaixo em comparação ao ano passado. No dia 26 de setembro de 2023, por exemplo, a Defesa Civil do Estado de São Paulo contabilizou 37,4ºC. 

As altas temperaturas levaram o Inmet a emitir alerta de grande perigo para ondas de calor na região. O aviso informa que os termômetros estarão 5ºC acima da média, podendo causar risco à saúde humana. A faixa vermelha abrange os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, além das regiões Sul do Espírito Santo e Mato Grosso.

Previsão

O Climatempo prevê mínima de 21ºC e máxima de 36ºC nesta quinta-feira, 26. Na sexta-feira, 27, subirá para 22ºC e a oscilação segue até 36ºC. O período será marcado por “sol com algumas nuvens durante o dia. À noite o céu fica com muitas nuvens, mas não chove”, diz a previsão. O resultado é a umidade podendo chegar a 20%. 

Pancadas estão previstas para sábado, 28, com 2,1 milímetros. Apesar de baixo, o volume, se for confirmado, ajudará a subir a umidade mínima para aproximadamente 40% – o ideal para a saúde humana é a partir de 60%, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Os termômetros ficam entre 19ºC e 32ºC.

Não choverá no domingo, 29, e segue sem previsão até o dia 9 de outubro. 

Incêndios

Franca segue na faixa emergencial, a mais grave da escala, para risco de incêndios até a sexta-feira. A partir de sábado, retrocede para a de “alerta”. Os ventos na cidade alcançam até 17 km/h, o que pode levar a fuligem pelo ar e provocar novas queimadas.