24 de novembro de 2024
CRIME EM AVENIDA

DIG analisa filmagens para chegar a assassinos de Luquinha Cigano

da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Verônica Andrean/GCN
Momento em que o corpo da vítima é retirado do local do crime

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) analisa imagens gravadas por câmeras de segurança para tentar chegar aos assassinos de Lucas Alves da Silva, de 36 anos, conhecido como "Luquinha Cigano", morto com 11 disparos de arma de fogo na avenida Major Nicácio, na região central de Franca, na tarde dessa quinta-feira, 19.

O crime ocorreu em frente a um estacionamento de veículos, onde a vítima supostamente negociava com o proprietário. Segundo informações da DIG, os atiradores, ainda desconhecidos, fugiram em um veículo logo depois da ação.

O delegado Gabriel Fernando Tomás da Silva, responsável pelas investigações, diz que o crime tem características de execução, mas ressalta que a motivação ainda é desconhecida.

"Dois indivíduos efetuaram mais de 10 disparos contra a vítima. No local, foram encontradas cápsulas de dois calibres diferentes, o que faz com que possamos trabalhar com a hipótese de execução", declarou o delegado.

Investigação inicial

A polícia analisa imagens de câmeras de segurança que registraram a fuga dos atiradores. O veículo utilizado pelos suspeitos está sendo identificado, e as autoridades trabalham para localizar os responsáveis.

"Estamos na fase inicial de investigação, analisando todas as possibilidades. A princípio, não podemos afirmar com certeza o motivo do crime, mas nada pode ser descartado", acrescentou o delegado Gabriel.

Possível acerto de contas

Informações preliminares indicam que Lucas Alves da Silva negociava a venda de um Camaro amarelo no estacionamento onde foi morto. O veículo estava estacionado no local e foi vistoriado pelos investigadores. Os policiais não encontraram nada de ilegal dentro do automóvel. A chave do carro estava no bolso de Luquinha.

A vítima morreu com notas de dinheiro na mão. Segundo o delegado, seriam para pagamento de uma dívida de R$ 350 com o dono do estabelecimento.

O irmão de consideração da vítima, Caique Neves, estava junto, no momento dos disparos, e também foi atingido. Apesar disso, o delegado não acredita que o homem fosse alvo dos atiradores. “Se fosse, ele teria sido morto”. Caique está internado.

As investigações continuam, e a polícia trabalha para identificar os autores do crime.