21 de dezembro de 2024
ELEIÇÕES 2024

Candidatos a prefeito reagem à pesquisa: 'rumo ao 2° turno'

Por Pedro Baccelli  | da Redação 
| Tempo de leitura: 3 min
Sampi/Franca
Reprodução 
Candidatos a prefeito de Franca Alexandre Ferreira, João Rocha, Dr. Ubiali, Mariana Negri, Alexandre Tabah e João Scarpanti, respectivamente

O Portal GCN/Rede Sampi publicou neste domingo, 15, uma nova rodada de pesquisas eleitorais em Franca, nas Eleições 2024. Cada candidato fez o recorte de sua conveniência para enfatizar o sucesso e empenho em sua campanha e, claro, pedir o apoio dos 248 mil eleitores aptos a participar da votação marcada para o domingo, dia 6 de outubro.

Na votação estimulada, o prefeito e candidato à reeleição Alexandre Ferreira (MDB) aparece na liderança para o Executivo municipal, com 36,9% dos votos. Na segunda colocação, João Rocha (PL), com 26,3%. Dr. Ubiali (PSB) fecha o pódio ao atingir 11,9%. Na sequência, aparecem: Guilherme Cortez (PSOL), com 5,3%; Mariana Negri (PT), com 4,3%; Alexandre Tabah (Novo), com 0,6%; Tito Flávio (PCB), com 0,3%; João Scarpanti (PCO), com 0,1%; e Jonas Carvalho (Mobiliza), com 0%. Brancos e nulos chegam a 10% dos entrevistados, além de 4,5% que não definiram seus candidatos.

Alexandre comemorou o resultado na pesquisa GCN/Sampi/Ágili. “De coração, muito obrigado pelo apoio, pelo carinho e pela confiança de cada um de vocês. Recuperar a nossa cidade e lutar contra uma pandemia ao mesmo tempo foi um desafio que nós conseguimos vencer juntos. Essa pesquisa mostra que Franca escolheu o caminho do bem, que está cada dia mais forte”.

Segundo o levantamento, caso a eleição fosse neste domingo, João Rocha seria o adversário de Alexandre no 2° turno, marcado para 27 de outubro. O nome do PL também celebrou. “Essa é a terceira pesquisa do GCN para prefeito de Franca. Na primeira, tínhamos 7% (correto: 7,3% em 30/08/2023). Na segunda, o GCN nos apontou com 17% (correto: 17,4% em 21/06/2024). Nessa, agora, com quase 27% – e o nosso adversário mais direto caindo”. Apesar do entusiasmo do candidato, não é possível estabelecer comparação entre as pesquisas, porque foram realizadas com cenários completamente diferentes.

Ubiali disse que está “feliz com os resultados”, que são um combustível para a continuidade da campanha, e que foi o último a entrar no pleito. “Nossa candidatura, embora tenha sido a última a ser confirmada, aparece em uma posição relevante. Com o apoio que estamos recebendo nas ruas, sei que vamos crescer ainda mais, rumo ao 2° turno”.

Mariana Negri, que aparece com 4,3% dos votos, ocupando a 5ª colocação, avalia que sua candidatura possui “chances reais de chegar ao segundo turno”. Para ela, o levantamento não reflete o “sentimento” que a chapa sente nas ruas da cidade. “Vale pontuar que quase metade dos entrevistados admite que pode mudar de opinião até o dia da eleição e, quanto mais as nossas propostas se tornam conhecidas, maior a adesão à candidatura.”

Tabah aposta suas fichas na indecisão do eleitorado na pesquisa espontânea, quando a pergunta é feita sem dar alternativas de resposta. "67% dos entrevistados pela pesquisa espontânea estão indecisos em quem votar, então, há chance e o caminho ainda é longo. Não uso fundão eleitoral, não tenho dinheiro de televisão e rádio, e comecei só agora a dar entrevistas (...) a chance de me tornar conhecido ainda é muito grande. E outra, aqui é brasileiro, e não desiste nunca".

O último a se posicionar foi Scarpanti. O candidato diz ser "cético" em relação às pesquisas, mas fez ressalvas. "A posição do Alexandre é, mais ou menos, o que a gente sente nas ruas. As pessoas não conseguem perceber, não conseguem sentir que exista alguma alternativa à política que vem sendo levada adiante. Até porque, de fato, poucos candidatos pretendem fazer algo diferente do que o Alexandre está fazendo".

Os candidatos Guilherme Cortez, Tito Flávio e João Carvalho foram procurados pela reportagem, mas não se manifestaram até o fechamento do texto.

O Instituto Ágili entrevistou 800 pessoas em bairros das cinco regiões da cidade, entre os dias 8 e 12 de setembro. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%.

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