31 de agosto de 2024
JUSTIÇA

Agiotas da 'Maré Alta' são condenados; líder pega 10 anos

da Redação
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Reprodução
Os dez envolvidos na Operação 'Maré Alta', realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no fim do ano passado

Nesta última quinta-feira, 28, a 2ª Vara Criminal da Comarca de Franca condenou os denunciados na Operação "Maré Alta", realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no fim do ano passado.

Os réus foram considerados culpados por integrarem uma organização criminosa envolvida em agiotagem, com cobranças de juros abusivos de até 30%, além de extorsão violenta contra as vítimas.

Segundo o Ministério Público, durante a investigação foi revelado que o grupo criminoso utilizava empresas de fachada e contas bancárias em nome de familiares para lavar o dinheiro.

O líder da organização, Bruno Aparecido de Almeida Costa, movimentava cerca de R$ 650 mil por mês apenas em juros. Esses valores vinham, em grande parte, de empresários que financiavam o esquema em troca de retornos mensais entre 8 e 10%.

Ainda de acordo com o Gaeco, as cobranças eram feitas com ameaças, incluindo menções a conexões com outras facções criminosas como forma de intimidação.

Funções e perfis dos condenados

Condenações e penas

Todos os réus receberam penas de prisão em regime fechado, variando conforme o envolvimento:

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