Os acusados do envolvimento na morte da vendedora Erika Cardoso, 40 anos, foram condenados a 31 anos de prisão em regime fechado. O julgamento aconteceu nesta quinta-feira, 29, no Tribunal do Júri, no Fórum de Franca. A sentença foi anunciada pelo juiz Paulo Sérgio Jorge Filho.
Bruno Rafael de Souza, 26 anos, acusado de matar a mulher na garagem de sua casa, no bairro São Joaquim, zona Oeste de Franca, foi condenado a 16 anos de reclusão. Já Cristofer dos Santos Silva, que seria o mandante do crime, pegou 15 anos em regime fechado.
O fato ocorreu no dia 26 de abril de 2023, quando a vítima foi executada por pelo menos sete tiros por Bruno, que estava em uma moto. Investigações revelaram que o crime estava relacionado a uma dívida de Erika com agiotagem.
O promotor de Justiça, Odilon Nery Comodaro, disse que a pena foi justa pelas provas evidentes a respeito da participação dos dois acusados na morte da vendedora. “A pena não tem só efeito punitivo pelo bárbaro crime praticado, mas também tem efeito didático social, mostrando que na sociedade francana há resposta à altura para crimes desse calibre”.
Segundo o promotor, Bruno, natural de Terra Roxa, Paraná, foi o executor e agiu a mando de Cristofer, natural de São Paulo e a motivação seria mesmo dívida de Erika com agiotas. “As provas ao ver do Ministério Público e Promotoria, mostram isso de maneira bem evidente. Isso veio através de uma investigação muito bem conduzida pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), com a obtenção de muitos elementos, que puderam permitir a formação no caso robusto”. O promotor não informou o valor da dívida.
A advogada de Cristofer, Elisângela Vara, e o advogado de Bruno, Hernandes Silvio de Oliveira, disseram após a audiência que vão recorrer das sentenças.
Mulher de 40 anos é morta a tiros na porta de casa no São Joaquim, em Franca