Alessandro Arantes, de 42 anos, preso em flagrante colocando fogo em vegetação seca em uma mata no bairro Araras, em Batatais, neste domingo, 25, teve sua prisão revertida em preventiva em uma audiência de custódia. No momento de sua prisão, ele disse aos policiais que agiu a mando da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
O flagrante foi feito pela Polícia Militar após uma denúncia anônima feita pelo 190 (Polícia Militar). Com Alessandro, os policiais apreenderam seu celular, uma garrafa com gasolina e um isqueiro usados para a prática do crime.
Inicialmente, o homem responderá por incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física e o patrimônio, mas dependendo da confirmação de sua participação em outros incêndios, ele pode responder por outros crimes como lesão corporal, já que houve registros de acidente de trânsito.
O que chamou a atenção dos militares no momento da prisão foi a postura do homem, que tem diversas passagens criminais como roubo e homicídio. Alessandro aparentava estar feliz e se dizia orgulhoso do cumprimento da ordem da facção.
Alessandro foi encaminhado para a Cadeia Pública do Jardim Guanabara, em Franca, onde permanece preso.
Além de Alessandro, a Polícia Militar realizou outras duas prisões no Estado de São Paulo. Na região de Barretos, um homem de 26 anos foi preso em flagrante por atear fogo em vários pontos de um canavial localizado próximo à área urbana de Guaraci, região de Barretos.
Já em São José do Rio Preto, um idoso, de 76 anos foi detido por atear fogo em lixo, em uma área de mata no Jardim Maracanã.
Além dessas prisões, a Polícia Militar Ambiental aplicou mais de R$ 15 mil em multas em dois homens, em Porto Ferreira. Após denúncia, os agentes foram ao local, que é uma Área de Preservação Permanente, e identificaram diversos infrações ambientais, como lenha em chamas para limpeza da vegetação. Um dos infratores era proprietário de um sítio. Contra eles, foram registrados seis autos de infração ambiental.