23 de agosto de 2024
JULGAMENTO

Dentista acusado de matar auditor chora com depoimento da filha

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Hevertom Talles/GCN
Julgamento de Samir Moussa começou às h desta quinta-feira

Nove testemunhas prestaram depoimento durante a manhã, no júri popular que acontece nesta quinta-feira, 22, no Fórum de Franca. O dentista Samir Panice Moussa, de 48 anos, é julgado pelo assassinato do auditor fiscal Adriano William de Oliveira, de 52 anos. A vítima foi morta a tiros na avenida Major Nicácio, no Centro da cidade, na noite de de 12 de março de 2022.

O réu está vestido com uma camisa social azul e sem algema. Ele chorou durante o depoimento da filha, fruto do relacionamento com a ex-mulher apontada como pivô do crime.

A filha contou no depoimento que cresceu em um ambiente familiar difícil, presenciando a relação extraconjugal entre a mãe e a vítima. Citou, inclusive, algumas mensagens enviadas pelo auditor dizendo que Samir era “corno” e que a mãe deveria dar um ponto final no relacionamento com o então marido.

A filha ainda afirmou que, em algumas ocasiões, viu os pais discutindo por conta de Adriano.

Samir chorou no momento em que a filha também chorava. A jovem dizia que ela era uma criança e que o relacionamento dos pais e o caso extraconjugal não eram o ambiente em que uma criança deveria estar.

Ela afirmou também que a mãe pediu perdão por ter tido o envolvimento por muitos anos com Adriano, ainda quando estava com seu pai. A mulher, segundo a filha, afirmou que não conseguia terminar com auditor, por conta de supostas chantagens e ameaças.

O júri, que começou por volta de 9h foi interrompido às 13h30 pelo juiz José Rodrigues Arimatéa, sendo retomado pouco antes das 14h30.