O garçom de 41 anos, apontado pela ex-mulher no início do mês de julho, como suspeito de envolvimento no desaparecimento do garoto de Franca Wesley Pires Alves Filho, não é mais investigado pela polícia neste caso.
Segundo o delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Gabriel Fernando Tomás Silva, o garçom está fora de suspeita pelo desaparecimento do garoto.
"A última movimentação que a gente teve foi essa mulher que acabou acusando o ex-marido dela, mas esse cara está fora de suspeita, pelo menos, em relação ao Wesley", disse o delegado. O garçom também é investigado por suspeita de estuprar os filhos de 9 e 10 anos.
A suspeita surgiu depois que uma mulher foi à Polícia Civil e disse que seu ex-marido teria estuprado e assassinado Wesley, deixando o corpo em uma área de mata, na zona Sul de Franca. Ela disse que o filho mais novo teria presenciado o suposto crime, contando somente agora para ela.
Buscas foram realizadas pelo local indicado, mas nada foi encontrado.
Camila Pedroso, mãe de Wesley, chegou a acompanhar a buscas e disse que manteve a calma até ter uma resposta. "Fiquei em choque. Mais uma denúncia depois de tantas... Eu fiquei muito nervosa, mas mantive a calma até ter uma resposta. Eu não posso sair atacando ninguém sem ter uma certeza. Seria injusto se fizessem isso com meu filho, mas ao mesmo tempo, eu seria injusta de acusar alguém sem provas”, disse Camila.
No dia 28 de agosto completará 4 anos do sumiço de Wesley. Ele que saiu para ir a um varejão e nunca mais foi visto. Várias buscas foram realizadas, várias denúncias investigadas, mas nenhuma levou ao paradeiro do garoto.
"Este inquérito vai estar sempre aberto, tem sempre uma ordem de serviço para localizar a vítima, então, enquanto o Wesley não for localizado, vai continuar correndo", completou o delegado Gabriel Fernando Tomás Silva.