No dia 9 de julho é celebrada em todo o Estado de São Paulo a Revolução Constitucionalista de 1932, movimento que atuou contra a continuidade do governo provisório de Getúlio Vargas. Franca teve participação ativa na batalha e, nesta terça-feira, os Voluntários da Franca são relembrados com reverência por seus conterrâneos.
De acordo com os relatos da imprensa local, o regimento de cavalaria da região do Rio Pardo foi organizado graças aos esforços dos fazendeiros do oeste paulista, tendo como exemplos Benedito Aguiar de Azevedo, José Theodoro de Lima e Evaristo Paciência.
Setecentos voluntários de Franca e região estiveram nesse campo de batalha, que influenciou nas mortes dos nove combatentes: Mario Masini, José Rufino, Adriano Cintra, Hermes de Moura Borges, Octacilio Dias Fernandes, José Ferreira, Jayme Barbosa, Arnaldo Vilhena e José Batista de Araújo.
Essas perdas ainda não foram suficientes para impedir os ímpetos dessa turma do Nordeste paulista, ou seja, Antônio Petraglia assumiu o posto de primeiro tenente médico durante essa revolução e exerceu a presidência do Partido Constitucionalista.
Capitão Anselmo liderou a sua equipe até a região de Campinas (SP), e Vicente Leporace era radialista quando “explodiu” esse ato e, mesmo com os seus 20 anos de idade, engajou diversos jovens desse período pelas ondas do rádio.
A Lei Municipal nº 144, de 26 de janeiro de 1955, alterou a bandeira do município, e colocou nove estrelas no Brasão de Franca, o que significou o noneto de voluntários francanos que faleceram nesse episódio.
A cidade fez um monumento, cuja obra homenageia esses soldados mortos e que está situado em frente à Rua Voluntários da Franca. Essa lembrança da Praça 9 de Julho faz parte da Série "Estátuas e Monumentos da Franca".
Detalhe que, com exceção do José Ferreira e José Batista de Araújo, os demais falecidos foram eternizados com nomes de ruas pelas regiões central e Oeste de Franca e em vários eventos cívicos.