22 de dezembro de 2024
INVESTIGAÇÃO

Prefeitura fecha creche após bebê de 1 ano fraturar o crânio

Por Andreia Marques | Especial para a Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 2 min
Arquivo
Criança está internada no HC da Unicamp com fratura no crânio

Fiscais da Secretaria de Urbanismo estiveram na creche particular na Vila San Martin, em Campinas. A unidade funcionava sem autorização e foi fechada pela prefeitura. O local está sendo investigado pela Polícia Civil (PC) após uma bebê de 1 ano sofrer fratura no crânio e hemorragia na cabeça.

A criança está internada no Hospital de Clínicas da Unicamp. A menina estava na unidade antes de ser levada ao hospital, mas ainda não se sabe onde ou como o ferimento foi causado.

O espaço não tem autorização para funcionar como creche ou Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Além disso, não atendeu a uma primeira intimação no ano passado.

A Prefeitura multou os responsáveis pelo estabelecimento em R$ 4 mil e os intimou a encerrar as atividades.

O pai da criança procurou a polícia e registrou um Boletim de Ocorrência. Ele contou que a filha passa o dia em duas unidades. De manhã, fica na creche municipal e, à tarde, na particular.

Na terça-feira (2), uma equipe da unidade particular teria percebido que a menina estava passando mal e a levou até uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Do posto, foi transferida pelo Samu até o Hospital das Clínicas da Unicamp, respirando com a ajuda de aparelhos.

Em nota, a prefeitura disse que a menina ficou no Centro de Educação Infantil Maria Célia Pereira até as 14h30 e que estava bem.

Até as 14h30, horário em que permaneceu na unidade, o tempo todo ela foi supervisionada por agentes de educação infantil e pela professora da sala e ficou bem, seguindo a rotina escolar. Todas as intercorrências envolvendo alunos na escola são registradas e encaminhadas à família. Não houve intercorrência na escola e ela foi entregue sem nenhum sintoma para o responsável que foi buscá-la às 14h30 na creche. A Secretaria de Educação está à disposição da família para prestar qualquer tipo de esclarecimento”, disse em nota.

O caso é investigado como maus-tratos.