As acusações são de organização criminosa, lavagem de dinheiro, extorsão e apropriação indébita.
Por Mariana Zylberkan
da Folhapress
24/04/2024 - Tempo de leitura: 1 min
Reprodução/Transwolff
A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia contra dez dirigentes da Transwolff, empresa de ônibus acusada pelo Ministério Público de integrar esquema de lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital).
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Em decisão publicada do juiz Guilherme Eduardo Martins Kellner, da 2ª Vara de Crimes Tributários e Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, nesta quarta-feira (24), os acusados têm 30 dias para responder às acusações.
Entre eles está Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, dono da Transwolff. As acusações são de organização criminosa, lavagem de dinheiro, extorsão e apropriação indébita. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Pandora.
Os demais réus são sócios e diretores da Transwolff: Carlos Couto Ramos, Reginaldo Gonçalves da Silva, Robson Flares Lopes Pontes, Cícero de Oliveira, Moisés Gomes Pinto, Joelson Santos da Silva, Jeová Santos da Silva, José Nivaldo Souza Azevedo e Lindomar Francisco dos Santos.
O suposto envolvimento de dinheiro do crime organizado com o sistema de transporte público paulistano foi apontado pelos promotores em transação ocorrida em 2015, quando a Transwolff precisou de um grande aporte financeiro para participar de uma licitação municipal.
A Justiça já havia tornado réus 19 dos 26 acusados de integrar o esquema, segundo decisão da última quarta-feira (17).