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16 de maio de 2024

JUSTIÇA

Júri condena Douglas Teixeira a 14 anos e 6 meses pelo assassinato de Thábata Gonzales

Tribunal do Júri iniciou os trabalhos às 9h desta quinta-feira, 18, e a sentença foi proferida por volta das 23h30. Ex-policial não poderá recorrer em liberdade.

Por Tiago Vieira
da Redação

19/04/2024 - Tempo de leitura: 1 min

Tiago Vieira/GCN

Douglas da Silva Teixeira durante julgamento no Fórum de Franca

O ex-policial Douglas da Silva Teixeira foi condenado por júri popular no Fórum de Franca a 14 anos e 6 meses de prisão em regime fechado, na noite desta quinta-feira, 18, em um extenso julgamento que durou mais de 14 horas e terminou próximo da meia-noite.

Douglas Teixeira matou a ex-namorada Thábata Gonzalez, 34 anos, em novembro de 2021. A audiência iniciou-se às 9 horas da manhã. Durante todo o dia foram ouvidas testemunhas do réu e da vítima, além de investigadores e peritos do caso.

No período da noite, o promotor do Ministério Público Cláudio Escavassini e o advogado da defesa do ex-policial, Dhaubian Braga Barbosa, fizeram seus pronunciamentos, seguindo-se réplica e tréplica.

Já por volta das 23h30, o juiz José Rodrigues Arimatéia anunciou a sentença de 14 anos por homicídio triplamente qualificado e 6 meses por motivo torpe para Douglas da Silva Teixeira.

O ex-policial poderá recorrer somente em regime fechado.

Amigos e familiares de Thábata Gonzales compareceram ao julgamento e ao final não quiseram dar entrevista.

O crime
Teixeira matou Thábata com um tiro na cabeça na madrugada do dia 18 de novembro de 2021. O corpo foi abandonado onde os pais dele moram, uma chácara às margens da rodovia Trancredo Neves, que liga Franca a Claraval (MG). O policial fugiu e se apresentou na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) um dia e meio após o crime.

De acordo com amigos e familiares, as ameaças de Teixeira contra a ex-mulher eram constantes. Ele não aceitava o fim do relacionamento e, segundo as denúncias, chegou a agredi-la em algumas ocasiões. O policial estava no Presídio Militar “Romão Gomes”, na capital paulista, de onde foi solto no fim de 2022 para aguardar o julgamento.

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