08 de novembro de 2024
NO PAPEL

Anúncio de pavimentação completa 2 anos; rodovia Rio Negro e Solimões segue em terra

Por Pedro Baccelli | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Sampi/Franca
Dirceu Garcia/GCN
Rodovia Rio Negro e Solimões, que liga Franca a Batatais

O Governo do Estado de São Paulo adiou a cerimônia de assinatura da ordem de serviço para início das obras na rodovia Rio Negro e Solimões, que aconteceria nesta quarta-feira, 3, alegando o desejo do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de estar presente em uma futura data para o anúncio.

“Prezados, informamos que o evento 'Cerimônia de Assinatura da Ordem de Serviço da Pavimentação da SP-336 – Rodovia Rio Negro e Solimões' precisa ser adiado para que seja realizada com a presença do Governador Tarcísio de Freitas, tendo em vista a importância da obra para a Região de Franca. A nova data será divulgada pelo Gabinete do Governador oportunamente. Agradecemos a compreensão", dizia nota assinada pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, e publicada pelo vereador Daniel Bassi (PSD).

Caso se confirme, não será a primeira vez que o chefe do Executivo paulista visita Franca para dar andamento na pavimentação da vicinal. Há exatos dois anos, o então governador Rodrigo Garcia (PSDB) teve compromisso semelhante na cidade.

No dia 4 de abril de 2022, o tucano anunciou um pacote de investimentos na região, incluindo a construção do Hospital Estadual e a pavimentação da rodovia. O evento, que foi realizado na Secretaria Municipal de Educação, contou com a participação do cantor Rionegro, da dupla com Solimões.

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Para a tristeza de quem passa pela rodovia, os R$ 44 milhões para a pavimentação de um trecho de 11 km nunca saiu do papel. Em matéria publicada pelo Portal GCN/Rede Sampi no dia 14 de março, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) de São Paulo informou que prosseguiam os trâmites administrativos e a análise de recursos disponíveis para que o contrato fosse assinado e, posteriormente, dado a ordem serviço.

Enquanto Tarcísio não desembarca em Franca, a terra e o lamaçal – em época de chuva – segue sendo a única verdade para as pessoas que passam pela Rio Negro e Solimões.