16 de julho de 2024
RELIGIÃO

Domingo de Ramos

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | Especial para o GCN/Sampi Franca
| Tempo de leitura: 2 min

Hoje inicia-se a Semana Santa com a bênção e a procissão dos Ramos.

A Procissão de ramos é de louvor, e a Missa, nos faz refletir sobre a Morte e Ressurreição do Senhor.

Primeira Leitura: Isaías 50.
Isaias reconhece ter recebido de Deus as qualidades que o tornam apto para esta missão: sabe falar bem, tem um caráter forte, não se deixa amedrontar, não se abate diante das dificuldades, sabe ouvir e meditar a palavra de Deus.

Está consciente do fato de que não poderá desenvolver a sua missão com tranquilidade. Aguarda-o uma forte oposição.

Não obstante tudo isso, porém, ele permanecerá fiel ao Senhor e levará a cabo a sua missão em favor dos oprimidos, sempre com a certeza de ter Deus a seu lado.

Segunda Leitura: Filipenses 2.
Paulo amava muito a comunidade de Filipos. Havia ali muitas pessoas simples e generosas às quais era ligado por sólida amizade.

Todavia, como acontece até nas mais fervorosas comunidades de hoje, também em Filipos havia o problema da inveja entre e os cristãos.

Paulo sente, então, a necessidade de recomendar aos filipenses; “Não deveis fazer nada por egoísmo, ou para sentir-vos superiores aos outros”.

Para conseguir fazer penetrar até o fundo do coração dos filipenses este ensinamento, Paulo continua sua exortação apresentando o exemplo de Jesus Cristo e o faz citando na sua carta um canto bonito executado naquela comunidade.

Evangelho: Marcos 14.
O ponto culminante de toda a narrativa da paixão de Jesus segundo São Marcos, é a profissão de fé, proclamada aos pés da cruz, pelo comandante dos soldados romanos.

Então o centurião, quando viu Jesus morrer daquele modo, disse: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus”.

Desde o começo do Evangelho de Marcos, o povo e os discípulos se perguntam quem é Jesus, mas ninguém consegue desvendar a sua verdadeira identidade.

É da boca de um soldado estrangeiro que procede a fórmula usada pelos primeiros cristãos para proclamar a própria fé em Cristo.

Que caminho nós seguimos para proclamar a nossa profissão de fé em Cristo “Filho de Deus”? Fomos nós convencidos por algum sinal, por alguma graça especial, ou foi Deus que nos abriu os olhos e nos revelou quem é aquele que morre na cruz e a razão pela qual ele doa a sua vida?

O exemplo de Jesus nos ensina que, em qualquer circunstância da vida, nunca podemos esquecer ou duvidar do amor do nosso “Pai do céu”!

Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio