Será enterrado na manhã desta quinta-feira, 22, o corpo de Sara Cristina Candeias Carvalho, de 24 anos, morta carbonizada, nessa quarta-feira, 21. O acusado é o marido dela, Kaio Ignácio da Rocha, 27. A vítima deixa uma filha de 6 meses de idade, fruto de um relacionamento anterior. O pai da criança foi preso após buscar o bebê por dever pensão alimentícia a um outro filho.
Sara foi encontrada queimada em uma casa do Jardim Aeroporto II, zona Sul de Franca. O acusado é o próprio marido. Após o crime, ele teria feito uma chamada por vídeo para uma ex-companheira e mostrado o corpo carbonizado de Sara. A mulher, então, acionou a Polícia Militar.
No início de janeiro deste ano, Sara já teria sido vítima de Kaio. Ela foi socorrida em estado grave pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), após ter sido espancada e esfaqueada, na mesma casa onde morreu nessa quarta. No local, à época, foram apreendidos um martelo e uma faca.
Depois da agressão, Sara teria passado algum tempo na casa de parentes, mas depois voltou a viver com Kaio. Segundo vizinhos, as brigas entre o casal eram constantes.
Nessa quarta, durante a madrugada, gritos teriam sido ouvidos pelos vizinhos. Por volta das 11h, a vítima foi encontrada entre dois colchões queimados do lado de fora da casa. A polícia investigará se Sara morreu antes ou depois de o corpo ser carbonizado.
O corpo de Sara será velado das 8 às 10h desta quinta na sala 1 do Velório Municipal Santo Agostinho. O sepultamento está previsto para as 10h no Cemitério Parque Santo Agostinho.
Bebê
Ainda na manhã de quarta-feira, o acusado levou a filha de Sara à casa de uma conhecida dele, na mesma região de onde aconteceu o crime. Kaio deixou a criança e teria dito que iria fazer uma entrevista de emprego. Horas depois, o crime foi descoberto.
O verdadeiro pai da criança foi até o local buscar a filha e, pouco depois, foi preso. Contra ele, havia um mandado de prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia a outro filho.
A bebê ficou sob os cuidados do Conselho Tutelar.
O acusado segue foragido.