Uma pousada do Estreito, na região de Pedregulho, adotou uma técnica diferente para melhorar a apreciação de vinhos: deixar as garrafas no fundo do rio por um certo período para depois retirá-las.
A ideia surgiu após viagens dos donos do local a uma vinícola portuguesa. Teria sido evidenciado por meio de pesquisas que dessa forma o vinho desenvolve complexidade adicional, suavizando os taninos e aprimorando seus aromas e sabores após serem retirados da hibernação na água.
A primeira experiência na região foi em julho do ano passado. Garrafas de vinho foram colocadas a uma profundidade de 30 metros por um período de três meses, e depois retiradas na condição de um vinho “envelhecido”, equivalente a envelhecer o vinho em torno de dois anos em condições de adegas convencionais.
Após a retirada no início de novembro, o vinho apreciado atendeu às condições que eram esperadas. As garrafas ficaram por esse período em um ponto de pouca luminosidade e temperatura mais estável. O local fica em uma gruta em meio às árvores que foram submersas pela construção da represa em 1969.
A Pousada Piratas do Barro Branco fica às margens da represa do Estreito, um local que contém uma beleza natural e que é pouco explorado pela região.
Com a novidade dos vinhos, os hóspedes da pousada podem ter a oportunidade, juntamente com mergulhadores profissionais, de buscar o próprio vinho em um local selecionado no fundo da represa ou também colocar um vinho para “envelhecer” e até degustar posteriormente já retirado do rio.
"Acreditamos que o ambiente de água doce, com temperaturas constantes e condições únicas, proporciona uma experiência sensorial excepcional para os amantes do vinho", afirma Fábio Lopes de Oliveira, sócio-proprietário do local.
Interessados mais informações, deverão entrar em contato via www.pousadapiratasbarrobranco.com.br ou (16) 99628-7131.