O Censo Demográfico de 2022, divulgado nesta sexta-feira (22) pelo IBGE, aponta que Franca tem mais pessoas que se declaram brancas. Entre os 352.536 residentes, 225.551 se dizem brancos. Os dados do IBGE ainda mostram que 26.356 residentes da cidade se declaram pretos; 759, amarelos; 99.611, pardos; e 236, indígenas.
A população amarela foi a que mais perdeu residentes em Franca em 13 anos, apontam os números do IBGE: 920. Em 2010, para uma população residente de 318.640, 221.684 se declaravam brancos; 19.465, pretos; 1.679, amarelos; 75.507, pardos; e 305, indígenas.
A exemplo do que ocorre em outras regiões do país, quando há um recorte para homens e mulheres, elas são maioria entre as pessoas que se declaram brancas: 118.987 contra 106.564 homens. Entre a população preta são 13.347 homens e 17.007 mulheres; entre a amarela são 360 homens e 399 mulheres; entre a parda, 50.411 homens e 49.200 mulheres; e entre a indígena, 105 homens e 131 mulheres.
Estamos mais velhos
O IBGE também calculou o índice de envelhecimento de cada grupo. Em Franca, aumentou 21.508 o número de residentes com mais de 60 anos. A cidade abrigava 31.881 pessoas nessa faixa etária em 2010. Em 2022, o número saltou para 53.389.
O número de pessoas com 100 anos ou mais na cidade dobrou. Em 2010, eram 23. Em 2022, são 48 pessoas residentes na cidade nessa faixa etária. Também chama a atenção os residentes na faixa de 77 a 74 anos, que eram 6.524 em 2010 e foi para 11.077 em 2022.
Por outro lado, o número de crianças residentes caiu de 70.543 em 2010 para 64.043 em 2022. A faixa de 0 a 4 anos se manteve estável, mas a faixa de 10 a 14 anos sofreu queda de 26.479 em 2010 para 21.121 em 2022.
É preciso analisar questões como migração, fecundidade, mortalidade, arranjos familiares e senso de pertencimento para explicar os resultados. A expectativa é que as próximas divulgações do Censo ajudem a elucidar as mudanças.