24 de dezembro de 2025
DECRETO

Prefeitura de Delfinópolis decreta situação de emergência e ameaça parar balsas

Por Gabriel Garcia | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Arquivo/GCN
Travessia de balsa entre Delfinópolis e Cássia, em Minas Gerais

Com seis das sete balsas e rebocadores inoperantes, Delfinópolis (MG), cidade a 82 km de distância de Franca, decretou estado de emergência na travessia entre o município e Cássia (MG), pelo rio Grande. A precariedade apresentada pelas embarcações e falta de manutenção já refletem na economia local, que depende do turismo e da produção agrícola.

Das balsas Canastra, Rio Grande IV, Rio Grande 2005, São João Batista do Glória, Delfinópolis 1 e os rebocadores Nossa Senhora dos Navegantes VII e Nossa Senhora dos Navegantes X, somente a balsa São João Batista do Glória tem permissão de navegar, e transportar cerca de 12 veículos no tamanho de carros normais.

As demais balsas e rebocadores apresentam problemas de mecânica, falta de manutenção, falta de motor ou estão em reforma há meses, pela empresa Furnas Centrais Elétricas, responsável pelas embarcações.

Segundo o decreto da prefeita Suely Lemos (Solidariedade), turistas têm ficado até sete horas na fila das balsas, "gerando vários cancelamentos de hospedagens e passeios turísticos".

Pela inexistência de uma ponte entre Delfinópolis e Cássia e pela precariedade das balsas, a Prefeitura decretou estado de emergência e poderá suspender de forma definitiva a navegação até que as condições de segurança das embarcações sejam restauradas.

Desde a noite desse domingo, 8, a travessia de caminhões pelas balsas está suspensa até a liberação da embarcação Canastra ou da embarcação Rio Grande 2005.

O decreto ainda prevê a compra de bens e contratação de serviços necessários para atender a situação de emergência sem a necessidade de uma licitação.