O ex-bispo da Diocese de Franca Dom Pedro Luiz Stringhini acolheu o padre Robson de Oliveira na Diocese de Mogi das Cruzes, na região Leste da Grande São Paulo. Padre Robson foi investigado em um processo, arquivado em 2022, por lavagem de dinheiro, em Goiás.
Em comunicado oficial publicado na quarta-feira, 2, Dom Pedro, atual bispo da Diocese de Mogi, informou que tomou a decisão após “ouvir o parecer do Revmo. Mons. Antônio Robson Gonçalves, Vigário Geral e dos membros do Conselho de Presbíteros”.
O texto também cita que Robson de Oliveira pediu sua saída da Congregação do Santíssimo Redentor (Redentoristas), e ficará na “nova casa” durante um período de três anos.
“Foi concedido o Uso de Ordens e a autorização para residir e exercer o seu ministério sacerdotal no território da Diocese de Mogi das Cruzes”.
Ao lado do bispo, a primeira celebração do padre será no Dia dos Pais, na missa das 11 horas, do domingo, 13 de agosto.
Investigação
O padre Robson de Oliveira ficou quase três anos sem atuar pela Arquidiocese de Goiânia, após ser denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Os recursos seriam provenientes de doações de fiéis. Padre Robson era reitor da Basílica do Santíssimo Pai Eterno, em Trindade (GO).
O caso foi arquivado pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça) em 2022, por entender que não houve o crime alvo da investigação.
Contato
A reportagem buscou contato por telefone com o ex-bispo da Diocese de Franca Dom Pedro Luiz Stringhini na manhã desta sexta-feira, 4, mas não obteve resposta até o fechamento deste texto.