27 de dezembro de 2024
RELIGIÃO

O Bom Pastor

Por Monsenhor José Geraldo Segantin | Especial para o GCN
| Tempo de leitura: 2 min

Jesus é o único Pastor e nós somos seus cordeiros. Hoje rezamos por todos os que se consagram a Deus para se dedicarem ao povo do mesmo Deus.

Primeira Leitura: Atos 2.
O discurso de Pedro, que começou no domingo passado, continua na leitura de hoje. Apresentou ao povo de Israel a vida de Jesus...

Este Jesus, condenado pelos homens, foi, porém, glorificado pelo Pai, mediante a ressurreição.

A reação do povo diante destas palavras revela o arrependimento.

Diante desta Palavra a única postura honesta é a escuta humilde, a disposição para mudar, para renegar os erros do passado, para não justificar os pecados cometidos, para começar uma vida nova.

Segunda Leitura: 1ª Carta de Pedro 2.
Continua a exortação de Pedro aos recém-batizados.

Neste ponto ele enfrenta um tema social delicado: entre os que receberam o batismo há pessoas nobres e abastadas, mas há também escravos. Como devem comportar-se com quem os irrita, com quem os maltrata?

Pedro responde, trazendo o exemplo de Jesus.

O cristão é chamado para introduzir no mundo uma novidade absoluta, alguma coisa que nunca se viu: o amor sem condições para todos os homens, até para os inimigos.

Evangelho: João 1.
O quarto domingo da Páscoa é chamado o domingo do bom Pastor.

Nos vv.1-6 aparece a figura do Bom Pastor numa atitude de ternura com as ovelhas. Ele as conhece e as chama pelo nome. Para ele não existem massas anônimas. Ele se interessa pelos problemas de cada uma das ovelhas.

Em contraste com o pastor, aparecem as figuras dos ladrões e dos bandidos. Quem são eles?

No tempo de Jesus havia chefes religiosos e chefes políticos que afirmavam querer o bem do povo, mas em verdade procuravam unicamente o próprio interesse. Os seus objetivos eram o domínio, o prestígio pessoal, a exploração; os seus métodos eram a violência e a mentira.

Para saber distingui-lo é necessário educar os próprios ouvidos, porque o pastor se reconhece pela voz. Observe-se que nestes versículos se atribui destaque “à voz do pastor”. Após a ressurreição Jesus será reconhecido pela sua voz.

O pastor procura a vida: os ladrões e os bandidos se colocam do lado da morte.

Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio.