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20 de maio de 2024

NOSSAS LETRAS

Livro infantil

Livro infantil é tesouro real, mas livro infantil que ajuda crescer, viver. É, portanto, aquele que também agrada ao adulto. Leia o artigo de Zelita Verzola.

Por Zelita Verzola
Especial para o GCN

15/04/2023 - Tempo de leitura: 1 min

Livro infantil é tesouro real, mas livro infantil que ajuda crescer, viver. É, portanto, aquele que também agrada ao adulto.

Em tempo não muito distante, livro pra criança era produto raro. Hoje parece que a realidade mudou. Nem tanto. O que há é uma avalanche de livretos “infantis” alienantes: pobres de conteúdo e forma, muitas vezes deturpando obras clássicas ou primorosas.

Oportunidade para repensar a questão é o dia nacional do livro infantil, comemorado todo 18 de abril, data de nascimento de Monteiro Lobato. Ele que escreveu “O Picapau Amarelo” e muitas outras obras infantis que encantam gerações e instigam aquisição de conhecimento.

Lobato é um personagem polêmico da vida nacional. Criativo, visionário, ao mesmo tempo conservador em alguns aspectos, chegou a ser listado como um dos 10 brasileiros mais influentes.

Discussões à parte (e são muitas), não se lhe pode negar o grande mérito de produtor e incentivador da literatura infantil, que contempla brasileirinhos e muitos outros pequenos em várias partes do mundo.

O “Sítio do Picapau Amarelo” é um universo atemporal, onde realidade e fantasia se mesclam. Abre a possibilidade da aquisição do hábito de leitura, tão essencial ao cidadão.

Que autores de tesouros infantis, como Monteiro Lobato, Cecília Meireles, Ruth Rocha, Maria Clara Machado, Ziraldo e tantos outros, consagrados ou novos, possam ser levados aos meninos e meninas deste nosso país. É uma das formas reais de viver mais plenamente o presente enquanto se prepara o futuro.