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08 de maio de 2024

OPERAÇÃO

Parte de quadrilha especializada em roubo de caminhonetes é presa pelo Gaeco em Franca

Operação Vicário foi orquestrada pelo Gaeco de Minas Gerais e contou com o apoio do Gaeco de Franca e da Força Tática da Polícia Militar. Em Franca, quatro pessoas foram presas.

Por Kaique Castro
da Redação

31/03/2023 - Tempo de leitura: 2 min

Kaique Castro/GCN

Dois dos quatro criminosos presos em Franca, sendo apresentados na CPJ

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Minas Gerais realizou na manhã desta sexta-feira, 31, a operação Vicário contra criminosos que furtavam, roubavam e adulteravam caminhonetes. A operação contou com o apoio do Gaeco e da Polícia Militar de Franca. Na cidade, quatro homens foram presos.

De acordo com o Gaeco de Passos, responsável pelas investigações, ao todo, foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e outros 30 de busca e apreensão. Além de Franca, outros 16 municípios foram alvos dos agentes.

"A Operação Vicário é destinada a reprimir crimes de organização criminosa, furto, roubo e adulteração de sinais identificadores de veículos, além de crimes contra a fé pública, estelionato e lavagem de dinheiro”, informou o Gaeco, em nota.

Em Franca, todos os presos já possuíam passagens pelos crimes de furto ou receptação. Eles foram abordados em suas residências, por volta das 6h, e encaminhados para a CPJ (Central de Polícia Judiciária), onde foram apresentados.

Ainda de acordo com o Gaeco, a operação foi resultado do intercâmbio de informações e apoio efetivo do Gaeco de Minas Gerais, São Paulo, Maranhão, Paraná, Mato Grosso do Sul e ainda da Polícia Civil do Paraná.

“Durante as investigações revelou-se a existência de uma organização criminosa com articulação interestadual, dedicada à subtração de veículos de luxo com emprego de equipamentos eletrônicos para a codificação de chaves e partida dos motores; posterior clonagem, mediante adulteração da numeração do chassi e de outros sinais identificadores, replicação de placas e transplante de documentos de registro; e, finalmente, a destinação econômica dos dublês com táticas para dificultar o rastreio documental, despistar o rastreio físico do veículo e conferir aparência lícita nas transações comerciais simuladas”, completou o Gaeco.

O Gaeco informou que o grupo criminoso vendia as caminhonetes para pessoas comuns, que não sabiam que o produto que estava comprando era de origem criminosa. Participaram das diligências 11 Promotores de Justiça, 9 servidores do Ministério Público, 114 policiais militares e 26 policiais civis.