Mulher de Franca é espancada pelo ex: 'Ele socou meu rosto inteiro. Ia me enterrar viva'

Camila de Macedo Gimenes, de 34 anos, teme pela própria vida desde que largou do seu ex-namorado. Sem aceitar o fim do relacionamento e com ciúme doentio, na última terça-feira, 21, o homem espancou e ameaçou de morte quem dizia tanto amar.

De acordo com Camila, ela e o ex têm um filho, fruto de um relacionamento de aproximadamente três anos. O relacionamento sempre foi recheado de brigas e agressões. No último fim de semana, após mais uma briga, a mulher decidiu romper o namoro.

“A gente terminou, e no domingo ele me mandou algumas coisas minhas que estava na casa dele. Quando foi na terça, ele me chamou, falando que queria conversar”, contou a mulher, que está desempregada.

Camila foi até a casa do ex no Parque Santa Hilda, pensando que seria uma conversa pacífica, mas quando chegou, o encontrou transtornado. “Entrei e ele já estava alterado. Me ameaçava, falava que ia me deixar careca. Que ia sair de lá com o rosto deformado. Nisso, ele já pegou meu celular. Minha ex-sogra presenciou tudo e não fez nada. Ele pediu pra gente sair na rua e, com uma faca na mão, mandou eu sentar no chão”, continuou Camila.

Temendo pelo pior, a mulher pegou a faca da mão do ex-namorado e a quebrou. Com a atitude, o homem se revoltou e começaram as agressões. “Ele me puxou do chão e mandou eu entrar. Eu já pensei que ele ia me agredir. Nisso, eu comecei a sair e a gritar socorro. Os vizinhos saíram e ele se irritou. Ele começou a me socar no rosto. Me arrancou o cabelo com a mão. Eu toda ensanguentada, ele só me soltou após perceber que os vizinhos tinham acionado a Polícia Militar. Ele ia me levar pro mato e me enterrar viva”, disse a mulher.

Após as agressões, o homem fugiu com o filho de 10 meses. Horas depois, a criança foi levada por um terceiro até a casa da mãe. Agora, Camila não consegue dormir por conta das agressões. Ela clama por ajuda, mas teme que ele a mate antes.

“Eu fui pra conversar, e ele já estava alterado. Fiquei coberta de sangue. Estou sentindo dores, não consigo dormir. Precisei colocar três cadeados aqui em casa, porque ele já arrebentou o portão outra vez”, continuou a vítima.

Camila procurou a Polícia Civil e realizou um exame de corpo delito. Mesmo com a medida protetiva de urgência, ela pede que as autoridades façam alguma coisa.

“Eu só não morri por Deus. Eu preciso de ajuda. As autoridades não fazem nada. Fui na DDM e falaram que tem que esperar o juiz. Mas vão esperar até quando? Ele me matar?”.