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08 de maio de 2024

NOSSAS LETRAS

O poema que me habita

É comum dizer que um livro não deixa de ser um transbordar do pensamento do autor sobre a vida. Leia o artigo de Zelita Verzola.

Por Zelita Verzola
Especial para o GCN

17/12/2022 - Tempo de leitura: 1 min

Reprodução/Redes Sociais

Assim intitulado, o novo livro de Carlos Roberto Goulart (Carogo) traz poemas escritos nos últimos quatro anos.

É comum dizer que um livro não deixa de ser um transbordar do pensamento do autor sobre a vida. No caso de Carogo, porém, o transbordamento é mesmo da própria vida. Ele é um homem religioso, no sentido de não apenas ter uma crença, mas de vivenciá-la no que há de mais caro: a fraternidade.

Carlos Roberto Goulart sabe ser amigo e generoso, sabe estar presente. E isso fica marcado nos seus poemas. Na verdade, é o poema que o habita se expressando em letra e vida.

Os títulos de muitos poemas do livro já atestam a disponibilidade de dividir o que lhe vai na alma: Aprendiz, Sementes, Homem, Seja, Sonhando, e muitos outros.

Há poemas mais leves, outros mais densos, mas todos refletem a aspiração do autor sobre o nosso mundo. Aspiração que fica sintetizada em dois versos do poema Portas:

"Uma sociedade semeando gentilezas
É uma sociedade que nos deixa viver."

Concorda?

O livro será lançado neste sábado, 17, às 19h30, na Secretaria Municipal de Educação, com entrada livre.