O policial militar Douglas da Silva Teixeira, acusado de matar a ex-namorada Thábata Gonzales, de 34 anos, foi solto e responde por feminicídio em liberdade.
O alvará de soltura foi assinado pelo juiz da Vara do Júri, Execuções, Infância e Juventude do Foro de Franca, José Rodrigues Arimatéa, nessa quinta-feira, 29.
A decisão foi tomada após as testemunhas do caso serem ouvidas e todas as provas apresentadas. Segundo o advogado de defesa, Rafael Souza Barbosa, o acusado vai ser julgado em júri popular, mas faz ressalvas. “Vou recorrer da decisão que mandou o Douglas para júri popular”.
Teixeira matou Thábata com um tiro na cabeça na madrugada do dia 18 de novembro. O corpo foi abandonado onde os pais dele moram, às margens da rodovia Trancredo Neves, que liga Franca até Claraval (MG). O policial fugiu e se apresentou na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) um dia e meio após o crime.
De acordo com amigos e familiares, as ameaças de Teixeira contra a ex-mulher eram constantes. Ele não aceitava o fim do relacionamento e, segundo as denúncias, chegou a agredi-la em algumas ocasiões. O policial estava no Presídio Militar “Romão Gomes”, na capital paulista. O julgamento ainda não teve sua data marcada.