O ministro da Economia, Paulo Guedes, elogiou a condução política do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), projetou bons indicadores na economia e pediu a empresários que não acreditassem em narrativas políticas.
"Não acreditem em narrativas políticas que são detrimentais [prejudiciais] ao que está acontecendo no Brasil. Confiem no Brasil, apostem no país e observem os fatos", disse o ministro, citando a deflação registrada no último trimestre e as recentes revisões das projeções de crescimento do Brasil em 2022.
As declarações foram dadas nesta segunda-feira (26) em encontro com empresários em Salvador em evento organizado pelo Fórum Empresarial da Bahia, que reúne a Federação das Indústrias do Estado da Bahia e outras entidades empresariais.
O ministro destacou a retomada econômica do país, voltou a criticar as narrativas políticas e disse que o governo esteve sob ataque por três anos e meio.
"É a crise de abstenção de quem não está no poder. Depois de 30 anos no poder, entrou um presidente que falou o seguinte 'o caminho é para lá, o caminho não é para onde vocês estavam indo'. Foram 30 anos de economia fechada, nós vamos abrir", afirmou.
Na sequência, defendeu o presidente Jair Bolsonaro: "Não é populista, o nosso presidente é popular. Tem uma diferença enorme".
Guedes citou os desafios enfrentados pelo país da pandemia da Covid-19, lembrando que foram perdidos um milhão de empregos formais em 60 dias. E celebrou políticas sociais do governo Bolsonaro como o Auxílio Brasil e o auxílio emergencial, destacando que este último chegou a atender 68 milhões de pessoas no período mais crítico da pandemia.
Ao citar o programa social, Guedes destacou o papel do ex-ministro da Cidadania João Roma, candidato ao governo da Bahia que também participou do encontro com empresários.
Guedes afirmou que o país sai da pandemia com a relação entre a dívida e o Produto Interno Bruto em 77%, mesmo patamar de antes: "Os senhores podem ter orgulho de não empurrar a conta para filhos e netos. Nós lutamos, nós vencemos e nós pagamos pela guerra."
O ministro ainda afirmou que o Brasil será uma das cinco maiores economias do mundo com a formação de uma economia de mercado com consumo de massa e disse que o presidente Bolsonaro age com altivez.
"Está escrito. Nós só temos de confiar em nós mesmos. E o nosso presidente dado essa demonstração de altivez por um lado e de desempenho por outro lado. Nós temos tido um desempenho melhor do que aqueles que nos subestimavam", disse.