Jesus recorda o mandamento antigo colocando uma nova expressão para cumpri-lo. Vejamos a catequese deste dia.
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 14.
Paulo e Bernabé estão concluindo a primeira viagem missionária. Atravessaram muitas regiões, anunciaram a Boa Nova em várias cidades e, antes de voltar para a comunidade de Antioquia, pela qual tinham sido enviados e à qual devem prestar contas das próprias atividades, decidem rever as jovens comunidades que tinham surgido nos lugares onde eles tinham pregado a Palavra de Deus. Estas precisam ser confirmadas na fé e orientadas para aprimorarem a própria organização; por isso nomeiam em cada uma delas um grupo de anciãos.
Segunda Leitura: Apocalipse 21.
Esta passagem do Apocalipse nos transmite uma mensagem de alegria e de esperança. Descreve o encerramento da história da humanidade. A Igreja se tornará esplendorosa “como uma esposa ornada para o esposo”; todos os males do mundo desaparecerão: um novo céu e uma nova terra serão criados.
Evangelho: João 13.
Quem é “glorificado” e enaltecido neste mundo?
A esta pergunta respondem, de maneira surpreendente, os primeiros versículos do Evangelho de hoje. Dizem-nos que chegou para Jesus a hora da sua plena glorificação: a da sua morte na cruz.
A passagem continua com a apresentação, por parte de Jesus, do mandamento novo.
A Jesus continua afirmando que o seu mandamento é “novo”. Em que sentido? Já não está escrito no Antigo Testamento: “Ama o próximo como a ti mesmo”? Onde está a novidade, então?
Nova é, com certeza, a segunda parte: “como eu vos tenho amado, assim também amai-vos uns aos outros”. A medida do amor que Jesus nos propõe não é a que nós usamos para nós mesmos, pois não se diz que nós nos amamos. Muitas vezes nós prejudicamos a nós mesmos e aos outros.
Monsenhor José Geraldo Segantin é reitor do Santuário Diocesano de Santo Antônio.