John Galsworthy, novelista e dramaturgo britânico, escreveu obras notáveis, que justificam ter ganho o Prêmio Novel de Literatura em 1932, devido à “sua distinta arte de narração que assume sua forma mais elevada em Forsyte Saga. A Saga Forsyte, The Forsyte Saga ou La Dinastie Forsyte, em sua tradução para o francês, são títulos diferentes do livro homônimo inglês. Traduzido como A Família Forsyte e publicada no Brasil pela primeira vez com esse título em 1922, é uma série de três romances e dois interlúdios que vieram a público entre 1906 e 1921, que narram as vicissitudes dos principais membros de grande família inglesa de classe média alta, em tudo semelhante à família do próprio autor, Galsworthy. Na obra, apenas algumas gerações distantes de seus ancestrais agricultores, seus membros estão profundamente conscientes de seu status de "dinheiro novo". O personagem principal, o advogado Soames Forsyte, vê-se como um rico proprietário de terras, em virtude de sua capacidade de acumular bens materiais. Mas é personalidade fechada, opressiva e opressora, calado, pesado, que tem dificuldade em ser amado e, principalmente amar. A trama, espetacular, tanto em secções separadas da saga, bem como a longa história em sua totalidade, tiveram adaptações para o cinema e televisão. O primeiro livro teve adaptação hollywoodiana em 1949 e recebeu o título de The Man of Property, estrelado por Errol Flynn, Greer Garson, Walter Pidgeon e Robert Young – grandes artistas da época. Em 1967, a BBC produziu série de 26 capítulos, com o mesmo tema e em seguida lançou a trilogia Forsytes – A Modern Comedy. Em 2002 a Granada Television produziu duas séries para a rede ITV: The Forsyte Saga e The Forsyte Saga: To Let. Após The Forsyte Saga, o autor escreveu mais duas trilogias e vários interlúdios baseados na família titular. A série resultante é coletivamente intitulada The Forsyte Chronicles. Curiosamente manteve o título que nunca foi trocado em qualquer outra versão que a trama tenha sido oferecida ao público.
Sob a direção de David Moore, roteirizado pelo próprio autor e John Macvery, em 2002 novamente foi oferecido ao público, agora em forma de dvd. Nada foi mudado da versão original, dos remakes ou das versões literárias. Gina Mckee (Irene Forsyte); Damien Lewis (Soames Forsyte); Ben Miles (o odioso Montagu Dartre), Gillian Kearney (June Forsyte), Ruppert Graves e Corin Redgrave (Jolyon Forsyte) e Ioan Grufudd, o artista por quem Irene se apaixona, são responsáveis, basicamente, por contar a história de três gerações da classe média superior de família inglesa, personagens da saga, que transcorre entre os anos de 1870 a 1920. Essa versão ganhou um prêmio Bafta, teve indicações para vários prêmios e alcançou duas outras vitórias significativas na Inglaterra.
Importantes artistas ingleses que protagonizaram a Saga Forsyte, são reconhecidos pelo público cinéfilo, por terem aparecido em outras e diferentes produções de sucesso: Gina McKee, em Notthing Hill; Damian Lewis, na série Homeland; Ben Miles, na série The Crown; Rupert Graves, em Emma; Corin Redgrave, Em Nome do Pai e o galês Ioan Gruffud, em Titanic e Liar. Foi listado como o “romance mais amado do Reino Unido”, levando seu autor, John Galsworthy, por essa distinção, a superar Jane Austen, William Shakespeare, G. K. Chesterton, Emily Brontë, Mary Shelley, Edgar Allan Poe, Oscar Wilde e Lewis Carrol.