26 de dezembro de 2025
ZELITA VERZOLA

Alento

Por Zelita Verzola | especial para GCN
| Tempo de leitura: 1 min

Para você professora ou para qualquer cidadão de qualquer profissão. O que vou contar pode parecer autoelogio. Não é. É tão somente lembrança que fortalece convicção. Às vezes se tem a ideia de que para fazer a diferença, para constatar que a vida tem sentido é preciso acumular grandes realizações. O que se comprova porém é o velho jargão: qualquer trabalho feito com o devido cuidado e com a devida competência enobrece. Pois não é que eu, professora aposentada, encontro certo dia com o pai e a mãe de uma ex-aluninha, hoje adulta, e eles me dizem: “Você pode não acreditar, mas o melhor ano de nossas vidas foi o que a nossa menina foi sua aluna”. Diante da minha falta de palavras, eles reforçaram: “Ela chegava em casa feliz e repartia com a gente o que tinha vivido na escola”. Estupefata, agradeci demais aos dois, enviei carinho para a minha aluna e, caminhando fui refletindo no impacto do trabalho educativo.