“A duração da nossa vida humana é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos”.
Salmos 90.10
Este versículo, apesar de parecer negativo, é uma das maiores verdades da Bíblia. Por mais que sejamos sadios, bem cuidados, bem sucedidos na vida terrena, importantes e até expoentes da sociedade, à medida que os anos vão passando, vamos sendo consumidos pelo desgaste natural do tempo. Por esta razão, a vida precisa ser vivida com praticidade, e logo cedo, precisamos descobrir porque nascemos.
Neste sentido, gostaria de destacar um belíssimo pensamento acerca dos dois dias mais importantes de nossas vidas. Veja: “Os dois dias mais importantes da vida são: primeiro, o dia que nascemos, e o segundo, o dia que descobrimos porque nascemos”. Quanto mais cedo descobrirmos porque estamos aqui, mas tempo teremos para realizar a nossa missão.
Confesso que, no meu caso específico, foram necessários dezoito anos para que compreendesse com clareza porque nasci. Desde então, tenho dentro das minhas limitações, cumprido com alegria, a carreira que me foi proposta. Você sabe por que nasceu? Outra pergunta é: onde vivemos? Vivemos nesta terra criada por Deus, terra abençoada, bem planejada para o homem viver feliz. Infelizmente, o homem se tornou mal, destruiu, e ainda destrói o lugar que precisa para viver. Tantas coisas ruins são realizadas e dificultam o meio e o bom ambiente para um viver feliz.
Porém, mesmo sabendo que a inclinação do homem é para o pecado, aqueles que descobrem que nasceram para ser benção para Deus e para seus semelhantes, não se calam e nem se conformam com os desmandos contra a própria vida. Uma pergunta não menos importante, diz respeito a nossa eternidade. Para onde vamos? Penso que é de fundamental importância que tenhamos consciência que um dia vamos morrer. Muitas pessoas vivem como se não fossem.
Muitos se esquecem que cedo ou mais tarde, teremos que comparecer diante do autor da vida, para prestar contas de nossos atos. O ser humano aprendeu a viver somente em função da terra, de tal forma que não consegue pensar na eternidade. Por isto, não esqueçamos que a vida, a exceção de alguns poucos privilegiados que vivem um pouco mais com saúde, a vida humana é no máximo oitenta anos e o que passar disso, como disse Moisés no salmo em destaque, é caseira e enfado.
Sendo assim, que que estas três perguntas, levem-nos a refletir sobre os aspectos aqui abordados. É preciso crer e viver as promessas de Deus, e a maior delas é a que nossa vida não acaba aqui, com nossa morte física. Portanto, vamos viver, para sermos benção para nós mesmos, nossa família e nossos semelhantes. Deus vos abençoe!
Pastor Isaac Ribeiro é presidente da Assembleia de Deus (missão) de Franca.