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01 de junho de 2024

ARTIGO

Assunção de Nossa Senhora

A Igreja Católica celebra a Assunção de Nossa Senhora, isto é, sua volta, em corpo e alma para os céus.

Por Mons. José Geraldo Segantin
Especial para o GCN

15/08/2021 - Tempo de leitura: 2 min

            A Igreja Católica celebra a Assunção de Nossa Senhora, isto é, sua volta, em corpo e alma para os céus.

            No mês vocacional rezamos, neste domingo, pelas Vocações Religiosas.

            E quais são os ensinamentos da Palavra de Deus para hoje?           

            Primeira Leitura: Apocalipse 11.

            Uma certa devoção mariana, junto com inegáveis méritos, limitou-se a apresentar-nos uma Nossa Senhora muito distante de nós e do nosso mundo.

            A cena descrita na primeira leitura é grandiosa. No céu aparecem dois sinais. O primeiro é “uma mulher revestida de sol, com a lua sob seus pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas”. O segundo é “um enorme dragão vermelho”, uma serpente gigantesca avermelhada de sangue, dotada de uma força descomunal, capaz de arrastar do céu um terço das estrelas.

            A mulher está grávida, grita por causa das dores do parto e dá à luz um filho. O dragão coloca-se diante dela para devorar a criança recém-nascida. Tem pressa de eliminá-lo porque sabe que “está destinado a governar todas as nações com cetro de ferro”.

            A mulher parecia vencida, mas Deus intervém: toma o filho e o transporta para o céu, enquanto a mulher busca refúgio no deserto.

            Quem são três personagens: a mulher, o dragão, o menino recém-nascido? 

            O “menino” é evidentemente Cristo “que é destinado a governar as nações. 

            Segunda Leitura: 1ª Cor. 15.

            O trecho da primeira carta aos Coríntios, que nos é proposto nesta festa, quer ajudar-nos a compreender o significado da vitória de Cristo sobre a morte.

            Os inimigos de Deus não são os homens, mas aquelas formas de morte com as quais devemos confrontar-nos neste mundo: a fome, a nudez, a doença, a ignorância, a escravidão, o medo, o egoísmo, o pecado.

            Evangelho: Lucas 1.

            Maria é proclamada “bem-aventurada” porque acreditou no cumprimento das palavras do Senhor            

“Bem-aventurada és tu que creste”. É essa a primeira bem-aventurança que se encontra no evangelho de Lucas. Maria é bem-aventurada não porque viu, mas porque confiou na palavra de Deus. No evangelho de João esta mesma bem-aventurança encontramo-la no fim. O Ressuscitado a dirige a Tomé: “Felizes os que crêem sem ter visto”. A fé autêntica aquela da qual Maria dá prova não necessita de demonstrações, de verificações, mas funda-se somente sobre a escuta da Palavra e se manifesta na adesão incondicional à própria Palavra.