O único dia em que ela se recusava a sair de casa era no domingo, quando não gostava de trabalhar também. Era o dia em que, vez ou outra, se arriscava na cozinha. Sempre com a ajuda da minha mãe, Bel, e nos últimos tempos, com o auxílio da tia Fátima também. O prato mais esperado e festejado era o camarão a baiana com catupiry, fantástico. O macarrão a parisiense também era uma delícia. Nos últimos anos, ela passou os segredos dos pratos para minha mãe. Sei que cada vez que a gente estiver reunido, comendo uma das delícias que preparava para gente, ela estará entre nós, celebrando.