Por José Geraldo Segantin
Especial para o GCN
15/11/2020 - Tempo de leitura: 2 min
A Palavra de Deus deste domingo diz respeito à obrigação de todo cristão em desenvolver ativamente um serviço, um ministério, dentro da sua comunidade. Meditemos.
Primeira Leitura: Provérbios 31.
Em alguns textos do Antigo Testamento a mulher é apresentada como sedutora, faladeira, ciumenta, curiosa, vaidosa. Trata-se de expressões que refletem a mentalidade daquele tempo.
A leitura de hoje propõe um trecho, no qual, ao contrário, se revela uma exaltação maravilhosa da mulher. Começa afirmando que uma mulher perfeita tem um valor inestimável e em seguida relaciona quatro características
Antes de tudo ela é uma mulher de valor. Depois, é laboriosa.
A terceira característica é a de ter um coração generoso.
A quarta e última característica é a de ser uma pessoa religiosa, cumpridora dos mandamentos de Deus.
Segunda Leitura: Iª Tessalonicenses 5.
Já dissemos no domingo passado que em Tessalônica havia muita inquietação: os cristãos tinham certeza de que o fim do mundo e a volta do Senhor estivessem para acontecer brevemente.
Na leitura de hoje o Apóstolo responde.
O importante não é conhecer o dia e a hora, mas não deixar-se envolver pelas trevas do mal.
Evangelho Mateus 25.
O homem do qual fala a parábola é um senhor oriental muito rico. Um talento não e uma quantia pequena: corresponde ao salário de vinte anos de trabalho de um operário.
O v. 15 diz que os talentos foram distribuídos “a cada um conforme as suas capacidades”, portanto, não pode se tratar das capacidades.
O senhor rico é Cristo que, antes de deixar este mundo para entrar na glória do Pai, deixou todos os seus bens aos discípulos.
O tempo de espera durante o qual os talentos devem produzir frutos, é o que transcorre da Páscoa, até a volta de Cristo no fim do mundo.
Os servos são todos os membros das comunidades cristãs.
Em que consiste a riqueza entregue aos servos? Trata-se de tudo aquilo que Jesus deixou para a sua Igreja: antes de tudo o Evangelho, a sua mensagem de salvação, em seguida o Batismo, a Eucaristia e todos os sacramentos, o poder de curar, de consolar, o seu amor pelos pobres, para com os que sofrem na vida.
A comunidade cristã organizada a sua vida, cresce, se desenvolve, produz uma profunda transformação no mundo, enquanto o seu Senhor não está visivelmente presente. Ele deixou este mundo e voltou ao Pai. Agora cabe aos seus discípulos trabalharem para que tudo o que ele lhes confiou produza frutos abundantes.