24 de dezembro de 2024

22 anos escrevendo!


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Outro dia, aguardando para ser entrevistado pelo Higininho, no Canal 26, questionado, respondemos que há mais de 22 anos escrevemos para o hornal Comércio da Franca. Parece que foi ontem!

Desde o início (há 22 anos), sempre ouvimos que os jornais impressos estavam com os dias contados. Realmente a luta sempre foi difícil, mas os jornais contam com alguns diferenciais que a mídia eletrônica não possui. Em primeiro lugar a credibilidade, pois o que se escreve nos jornais impressos fica ali, para ser lido, relido, e analisado à exaustão. Diferentemente da mídia eletrônica, onde as notícias nem sempre tem fontes confiáveis, são colocadas e retiradas de forma tão rápida que não dá nem para assimilar seu conteúdo. Basta ver as questões diárias sobre Fake News. Em segundo lugar a notícia impressa trata o assunto com mais profundidade, mais detalhes, o que não ocorre na mídia eletrônica, que somente destaca a notícia, sem maiores esclarecimentos e logo já parte para outra informação.

Enfim sabemos e acompanhamos as dificuldades, mas os jornais impressos não podem simplesmente aceitarem tal situação e sim enfrentar os problemas e demonstrar que é importante ferramenta que, queiram ou não, ainda persistirá por muito tempo!

O termo “parasitas” usado pelo ministro da economia, Paulo Guedes, para tratar dos servidores e o “HOSPEDEIRO” (Estado), apesar de terem sidos colocados como forma de melhor explicar o que está acontecendo no Governo Federal, não foram adequados. O que ocorre é que realmente o Estado está “inchado” com muitos servidores além do que necessita. Os gastos com os mais de 720 mil servidores e os seus privilégios, inclusive com aumentos acima da inflação nos últimos 20 anos, já não cabem mais dentro do orçamento estatal. O governo vem se tornando um recolhedor de impostos e repassador aos servidores e outros encargos vinculados.

Nós como analistas, sempre colocamos que o Estado deveria extinguir alguns cargos, que devido às evoluções tecnológicas, não se fazem mais necessários.

Porém, o Estado permanece com tais atividades inúteis e cria outros para atender as novas tecnologias. Como exemplo, podemos citar que os concursados como datilógrafos não podem exercer outras funções, pois será considerado como desvio de função, quando deveriam sim ser requalificados para outras áreas, porém a legislação para o servidor público não permite.

Frisamos que o Estado é uma ficção, que está a consumir algo em torno de 60% de tudo que se arrecada. Um absurdo! Já passa da hora de ser combatido. O senhor ministro Paulo Guedes está certo, somente devendo tomar cuidado com as palavras e os exemplos utilizados.