Repetindo o último mês, as fortes chuvas continuam assombrando Franca. Segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), durante esta quarta-feira, 5, foram registrados 41,4 milímetros de chuva. Com esse volume, os tradicionais pontos de alagamento, nas marginais dos córregos, transbordaram. Além disso, outros locais, pouco comuns, também alagaram, tendo grandes estragos.
Em uma fábrica no Jardim Paulistano, boa parte de um muro de arrimo cedeu. Com a queda, um carro e uma moto foram destruídos. Segundo o proprietário do local, Paulo Mazuque, assim que o muro cedeu, por conta do excesso de água, foi possível escutar dentro do almoxarifado, que também alagou.
Já na rua Presidente Artur Bernardes, no Jardim Dermínio, um enorme buraco foi aberto por conta da chuva. Segundo o morador Júlio César, o asfalto estava abalado e para que ninguém passasse pelo buraco, ele colocou alguns galhos na proximidade. “Alguma tubulação deve ter estourado.” Júlio ainda relembra que buracos dessa proporção são recorrentes no bairro e que se nada for feito, pode ocorrer novamente. “Se der uma semana de chuva, tchau asfalto.”
Ainda assim, apesar dessas destruições, um dos casos mais curiosos aconteceu no cemitério Santo Agostinho, na Presidente Vargas, onde partes próximas as covas cederam e criaram buracos. De acordo com a administradora do local, esse tipo de situação é comum em períodos de chuva. Além disso, nenhuma manutenção pode ser feita sem autorização do familiar, já que uma taxa deve ser paga.
O Secretário de Serviços e Meio Ambiente, Adriano Tosta, explicou que essas situações de alagamento aumentaram por que “as bocas de loco ficaram entupidas com tanta sujeira”. Ele ainda afirma que as equipes da Prefeitura estão nas ruas para fazer a manutenção.