17 de dezembro de 2025

Papiro, pergaminho, papel


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Você nasceu na era digital. Mas sabe que houve um tempo em que as comunicações estavam longe de ser instantâneas? Aliás, não havia nem telegramas, cartas ou pombos-correio. Era difícil trocar mensagens com os outros.

Quem começou a mudança foram os egípcios, com a invenção do papiro. Por volta do terceiro milênio a.C., eles descobriram que se podia escrever e desenhar no caule de uma planta aquática chamada ‘papyrus’. Para isso, era preciso cortá-la em várias tiras. Elas eram coladas umas nas outras, polidas e postas para secar. Eram usadas várias folhas sequenciadas para obras maiores.

Já o pergaminho é herança dos gregos. Era feito de pele de carneiros e ovelhas, tratadas com cal e esticadas. Teria surgido por volta do século 2 a.C. na cidade de Pérgamo. Assim como o papiro, o pergaminho não era barato nem rápido de ser produzido. Mas tinha a vantagem de ser mais durável e flexível.

No século 4, o pergaminho superou o papiro. Assim foi até 751, quando os árabes descobriram a técnica de fabricação do papel com os chineses. Na China, ele já existia desde o ano 105, quando se descobriu que da árvore podia-se retirar uma substância chamada celulose. O papel foi, então, popularizado na Europa. E de lá ganhou o mundo.