O horário de verão termina à zero hora do domingo, 17 de fevereiro, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora. Nos 105 dias de vigor do horário especial, segundo informações da CPFL Paulista, foram economizados 64,7 mil MWh nos 679 municípios de sua área de concessão nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, volume suficiente para abastecer Franca por 25 dias. Dentre as distribuidoras do Grupo, a CPFL Paulista foi a concessionária que registrou o maior volume de energia economizado durante o horário de verão 2018/19, de 48.561 MWh.
“Normalmente, as pessoas começam a chegar em suas casas a partir das seis da tarde, sendo que uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, além de as indústrias seguirem operando”, disse o diretor de Distribuição da CPFL Energia, Thiago Freire Guth, que reforçou ainda que os resultados mostram que a adoção do horário de verão é, sim, capaz de melhorar o aproveitamento da luz natural e de reduzir o consumo de energia elétrica.
Além de atrasar os relógios, as pessoas devem se preparar para lidar com a mudança que pode afetar até mesmo o sono de algumas pessoas. É o caso da administradora Fernanda Sampaio, de 32 anos, que afirma nunca ter curtido o horário de verão. “Eu sei que muitas pessoas amam o horário, afirmam que é possível viver mais e aproveitar mais o tempo, já que quando saem do trabalho, normalmente por volta das 18 horas, o dia ainda está claro. Mas não é o meu caso, meu corpo sente demais acordar mais cedo e isso me atrapalha durante os mais de três meses em que o horário vigora”, explicou.
Para tentar amenizar também o que o corpo sente com o retorno do horário normal, é indicado neste dia que antecede o fim e nos próximos dias, algumas medidas para que o organismo se adapte ao novo ritmo.
Nos dias que antecedem o retorno ao horário oficial convencional, a partir das 16 horas, é preciso: reduzir a luminosidade do ambiente ao cair da noite e o acesso às telas de celulares e televisão; evitar bebidas estimulantes, como café e álcool; tornar o ambiente mais calmo e o menos estimulante possível; evitar exercícios físicos pesados durante a noite e fazer refeições mais leves, como frutas e saladas.