Do pé à cabeça foi um zás! Estava olhando gentes a caminhar, quando me peguei pensando na beleza que são os pés, como eles nos sustentam? Como, tão pequenos, são a base para missão constante, complexa - carregar esqueleto, músculos, gordura, cérebro? Como, em contato com chão sujo, encerrados em sapatos rústicos e apertados, se mantêm saudáveis? Que grande poesia, o par, coordenado, simétrico, compassado. Dedos móveis para outras funções.