Dafne Anãzinha tem 25 anos de idade e 1,30 de altura. Paranaense de Curitiba, ela está terminando sua graduação em direito e ganha a vida como garota de programa em sua cidade natal e mantém um blog e um canal do YouTube onde relata sua rotina com seus clientes, e que a tem transformando em uma celebridade na internet.
Ela começou a fazer programas por falta de dinheiro. Cursando o último ano da faculdade de direito, viu na prostituição um meio de pagar suas contas, e ainda mantêm bom relacionamento com sua família. “Antes de tudo, contei para minha mãe que iria começar a fazer programa. Minha família aceita numa boa. E minha mãe até me disse: 'Se você já está transando de graça com todo mundo agora, é melhor ganhar dinheiro com isso'. A minha família é bem tranquila. Meus pais ficam preocupados, mas não me julgam”, contou ela ao IG.
Mesmo depois de formada, ela ainda pretende fazer programas. “Preciso de dinheiro para montar escritório, essas coisas, e também porque peguei gosto por isso, né?”.
A moça é a única anã de sua família, e tem duas irmãs e um irmão. Na faculdade, o apoio que ela recebe não é tão grande quanto o da família. “Na minha classe já sabem que eu faço, mas ninguém fala nada. Mas já roubaram gasolina do meu carro, riscaram a lataria”. Clientes também podem ser difíceis. “Sempre tem uns comentários maldosos. Uma vez peguei um cara que começou a me chamar de mini puta, mas eu fico bem tranquila. Às vezes a pessoa está com problema em casa, está com o psicológico abalado; 99% dos clientes são casados, aí, podem usar esse artifício de me humilhar para se sentir bem”.
A lista da clientela da anã é bem variada – de políticos a famosos, passando por jogadores de futebol, dos quais ela não quer mais saber. “"Não quero mais, rola muita droga com alguns jogadores. Uma vez, até devolvi o dinheiro para um deles. Sou muito pequena e eles ficam muito violentos nessa loucura, não tenho como me defender. Já aconteceu de um começar a gritar, ser inconveniente. Mas não são jogadores aqui da cidade, são de fora mesmo, que vêm jogar contra os times daqui”.
O programa com Dafne custa R$ 300, e ela não cobra por hora. A maioria de seus clientes a procuram por fetiche ou curiosidade em transar com uma anã – ela só atende homens altos. “Eles sempre falam que me procuram por esse fetiche, por serem altos e eu, baixa, por curiosidade. Para saber se é melhor ou pior que outras mulheres. Meus clientes têm de 1,80 m para cima, é difícil pegar cliente de baixa estatura. Eles falam que é bom, que é diferente, que é gostoso. Por isso, sempre voltam a me procurar, sempre”, finaliza.