O México vive uma constante guerra no país motivada pelas gangues de tráfico que promovem um cenário violento por onde passam. A rivalidade entre os traficantes é ainda pior e constantemente gera um número relevante de mortes, sendo mais de 100 mil registradas no país em menos de uma década.
A traficante Joselyn Alejandra Niño, mais conhecida como 'Skinny Girl', que fazia parte da gangue Los Ciclones, foi assassinada e mutilada, devido disputas contra outra por cartéis de drogas no México. Os restos mortais da jovem foram apenas encontrados pela polícia no último domingo, 19, dentro de um 'cooler' de bebida que foi abandonado no estacionamento de um shopping center. O corpo foi identificado a partir de uma tatuagem que a traficante tinha no braço. Mais duas caixas foram encontradas no mesmo local, com corpos de outra mulher e um homem que estava acompanhado de um bilhete ameaçador, informando que brevemente o destino dos que apoiam os Los Ciclones seria o mesmo. A mensagem irônica dizia ainda que trocassem mulheres por soldados treinados.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, a mexicana era conhecida como uma “scaria” (gíria que remete à assassina) e teria sido assassinada pela gangue rival Los Metros, assim como os outros dois traficantes também mutilados.
Outras mulheres que trabalharam para o tráfico no México já foram conhecidas como Skinny Girl ou Garota Magra. De acordo com o jornal The Daily Beast, o codinome já foi dado a Veronica Mireya Moreno, que se tornou conhecida após ser ferida em um tiroteio e a assassina Nancy Manriquez Quintanar, que também acolheu o codinome em suas disputas sangrentas.