Já parou para pensar que o carboidrato que você consome hoje determina não somente o aparecimento ou não de doenças e a forma do seu corpo como também o seu desempenho diário?
Os carboidratos são nossa principal fonte de energia. Dependemos deles para respirar, caminhar, trabalhar, estudar, ou seja, para tudo!
Por isso precisamos saber escolher bem as fontes de carboidrato para aprimorar as nossas tarefas diárias. É nisso que o índice glicêmico nos auxilia.
O índice glicêmico alimentar é um classificador da qualidade nutricional dos carboidratos. Ele tem como base classificatória: baixo, médio, alto índice glicêmico.
Tudo se resume a velocidade em que o carboidrato da dieta é absorvido em nosso organismo. O que talvez seja assunto ainda pouco conhecido pela maioria das pessoas atualmente se tornou pauta fiel em congressos de nutrição pelo Brasil.
O carboidrato também está associado a fatores de risco das doenças cardiovasculares, segundo uma analise realisada pelo Departamento de nutrição e saudade da Universidade Federal de Viçosa-MG.
O fato é que a presença do carboidrato em nossa dieta deve suprir a necessidade real de nosso organismo e todo e qualquer exagero ou falta trará malefícios à saúde e à performance física.
Uma ótima maneira de manter o índice glicêmico alimentar no controle são melhores técnicas para preparar os alimentos e combiná-los com outras fontes alimentares que reduzam a velocidade de certos carboidratos considerados de alta absorção.
A fruta consumida com casca e iogurte (fibra e proteína) é um exemplo. Sempre oriento meus pacientes a combinarem frutas com queijo branco tipo ricota ou cottage, minas frescal. Com castanhas que, assim como a proteína, possuem ação de reduzir a velocidade glicídica e prolongar a sensação de saciedade por mais horas.
No próximo post sobre Índice glicêmico iremos contar como os carboidratos de alto índice glicêmico também podem ser importantes em nossa rotina alimentar a depender do momento do dia e atividade física.