23 de dezembro de 2025

PM afirma que garota morta em blitz no Rio não obedeceu sinal para parar


| Tempo de leitura: 1 min

Enquanto a PM carioca afirma que o HB20 branco em que Raíssa Vargas Motta, de 22 anos, estava, havia furado o bloqueio e esse seria o motivo dos tiros que mataram a garota, no último sábado, dia 2, os outros ocupantes contestam a versão e dizem: “atiraram para matar”.

Os cinco jovens voltavam de uma festa em Nilópolis, na baixada fluminense. Quando passaram por uma blitz, os policiais começaram a atirar contra o carro. Segundo o comando da PM, o motorista havia desrespeitado uma ordem para parar e houve perseguição antes dos disparos. Os jovens negam e dizem que nenhum sinal foi dado e que os policiais simplesmente começaram a atirar.

Raissa levou um tiro de fuzil e foi levada com vida ao hospital, mas não resistiu e morreu minutos depois. “Quando eu vi que ela estava atingida, que os policiais não fizeram nada num primeiro momento. Ver ela sangrando, falando que tinha sido baleada... Foi horrível. Se dizem que querem proteger vidas, não estão protegendo vida nenhuma, estão acabando com as vidas", desabafou uma amiga da garota.

A PM afirma que confundiu o carro com outro que fazia assaltos na região. Mesmo assim a corregedoria abrirá sindicância para apurar o caso. “Será que ela vai ser mais uma das estatísticas? Será que vai ser mais uma [vez] que esses policiais não vão ser punidos?", declarou o pai a uma reportagem.