Só quem já levou uma picada de marimbondo pode dizer como dói. Os marimbondos são insetos muito comuns no nosso cotidiano e não aparecem apenas no campo, como se pode pensar. Irrompem nos jardins, nas ruas, nos locais que frequentamos e nem esperaríamos encontrá-los. Eles são temidos por sua picada dolorida, que deixa a pele avermelhada e inchada. Por outro lado, exibem um comportamento importante que os faz bem avaliados pelos biólogos. Eles promovem a polinização das plantas e ajudam no controle de pragas que atacam as plantações ao comer as crias destas. São especialmente atraídos por carnes, pei-xes, sucos de frutas, xaropes. Um desses xaropes é uma tentação para os marimbondos: xarope de gengibre. Eles adoram!
A influência positiva sobre o meio ambiente levou pesquisadores ao desenvolvimento de estudos para aproveitar os marimbondos no controle biológico das pragas. Esses insetos se dividem em duas espécies: os que vivem em grupos a que chamamos enxame e os que permanecem solitários. Os biólogos têm concentrado seus estudos nos do tipo solitário.
Os marimbondos solitários fazem seus ninhos das mais diversas formas e em diferentes lugares. Vemos esses ninhos em árvores, postes, telhados, muros, enfim, qualquer lugar parece servir para o marimbondo morar. A maioria caça lagartas e as leva para servirem de alimentos às larvas, futuros filhotes. Este tipo de marimbondo tem coloração preta com manchas amarelas. Seu tamanho varia de 10 a 25 milímetros de comprimento.
Como todos os animais existentes na face do nosso planeta, os marimbondos têm seus predadores. São as aves. Assim como ele controla o número de larvas existentes na natureza, comendo-as ou levando-as para seus filhotes, também as aves controlam o número de marimbondos, comendo-os e levando-os para seus filhotes. A esse modo de sobrevivência chamamos cadeia alimentar: o maior ( ou mais forte) come o menor (ou mais fraco).