24 de dezembro de 2025

Nome da rua homenageia fundadora


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A sede da Caminhar fica na rua Ana Cláudia Lopes Diniz Coelho, no Piratininga. O nome da rua é homenagem a uma das fundadoras da entidade, que era fisioterapeuta e morreu num acidente de carro em 2003. “Ela foi uma batalhadora e quando a área foi cedida pelo município à Caminhar, a rua já tinha o nome do pai do Luiz Carlos Fernandes, que era vereador, mas ele sugeriu alterar o nome para homenagear a Ana Cláudia”, disse a coordenadora da Caminhar, Ana Estela Checchia.

A ideia de criar a Caminhar em Franca foi de Ana Luiza, mãe de um menino com paralisia cerebral. Na época ela buscou informações sobre outros tipos de atendimentos para pessoas com esse tipo de comprometimento em Ribeirão Preto e decidiu convidar pais de crianças que eram atendidas na Apae para montarem um grupo e atendimento clínico em Franca. Em 1997, os participantes passaram a se reunir numa sala emprestada pela Prefeitura uma vez por semana com acompanhamento de uma psicóloga voluntária.

No primeiro encontro, a fisioterapeuta Ana Cláudia Diniz Coelho se uniu a Ana Luiza e as duas deram vida ao trabalho, conseguindo apoio de outros voluntários. Dois anos depois do primeiro encontro, a Caminhar foi reconhecida como de utilidade pública municipal. Foi então que o grupo alugou a primeira casa para realizar os atendimentos. Inicialmente era apenas fonoaudiologia, depois associaram à fisioterapia e foi ampliando com o passar dos anos.

Um outro trabalho inicial foi o Projeto Inclusão. A Caminhar visitava escolas municipais para conscientizar e preparar os professores para inclusão de alunos com deficiência. “Ana Luiza batia muito na tecla de que 60% dos casos de paralisia cerebral não têm deficiência mental associada, então ela queria que essas crianças estivessem na escola.”